Os bancos, que propuseram aos bancários reajuste de 5,5% (inferior à inflação em 4%), para aumentar os lucros elevaram tarifas cobradas de seus correntistas em até 169% entre janeiro de 2013 e agosto de 2015, o que é oito vezes a taxa inflacionária do período, segundo levantamento da Proteste (associação de defesa do consumidor) divulgado nesta segunda-feira pelo jornal Folha de São Paulo. Veja aqui a matéria do jornal paulista.
“Os bancos esfolam a população com a cobrança das tarifas e taxas de juros mais altas do mundo e querem também esfolar seus trabalhadores reajustando os salários abaixo da inflação. Isso os bancários não aceitam e por isso deflagraram greve por tempo indeterminado. E só vão voltar ao trabalho quando os banqueiros apresentarem uma proposta decente que contemplem suas reivindicações por aumento real de salário, proteção ao emprego e à saúde, melhores condições de trabalho, com o fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades”, avisa José Avelino, presidente da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e membro do Comando Nacional dos Bancários.
Fonte: Fetec-CUT/CN