São Paulo - Na primeira semana de outubro, funcionários do Itaú da Central de Processamento de Serviço Administrativo (CPSA) foram surpreendidos ao receber e-mail convidando-os a aderir a um PDV- Programa de Desligamento Voluntário e para participar de uma reunião onde seriam explicadas as condições para o desligamento.
A partir do dia 7 de novembro os sindicatos foram informados pelos bancários e pediram informações à Contraf. A entidade informou que não havia tido nenhuma conversa com o Itaú sobre este assunto, que não negocia demissões e que pediria informações ao banco.
Alguns sindicatos acompanharam as reuniões do banco com os empregados elegíveis como foram os casos de Florianópolis, Curitiba, Campinas.
Atendendo à solicitação de esclarecimentos feita da Contraf-CUT banco Itaú respondeu da seguinte maneira:
“Em relação à sua consulta, esclarecemos que o Itaú Unibanco está dando continuidade ao projeto de centralização das atividades desenvolvidas nas antigas CPSA’s em São Paulo.
Para viabilizar este projeto, está sendo proposto aos colaboradores lotados nessas unidades um Programa de Desligamento Voluntário mediante pagamento de indenização correspondente a 0,5 salário por ano trabalhado, limitado ao máximo de 15 salários; concessão de Convênio Médico por até 8 anos nas condições da ativa, conforme tempo de casa e 12 meses de Vale Refeição na forma de Vale Alimentação.
Este movimento compreende 75 colaboradores ativos distribuídos em 15 cidades no país. Nessas localidades, estamos comunicando os respectivos sindicatos a respeito.
Não estão sendo informados sobre o programa os colaboradores que se encontram na condição de licenciados.
O prazo para adesão se encerra no início de fevereiro/17”