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7 de Julho de 2016 às 06:25

Bancários do Santander querem avanços no Acordo Aditivo à CCT

Banco apresentou uma contraproposta que está longe das reivindicações dos trabalhadores


Crédito: Jailton Garcia / Contraf-CUT
O mote que conquistou os bancários do Santander permeou a postura dos dirigentes no encontro

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, reuniu-se pela quinta vez com a direção do banco, nesta quarta-feira (6), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O banco apresentou uma contraproposta que atende apenas algumas reivindicações dos trabalhadores. Mesmo assim, elas ficaram aquém do anseio da categoria.

Um exemplo é o recuo em relação aos requisitos de concessão da bolsa auxílio-estudo. O Santander retirou algumas exigências para conceder o benefício, como por exemplo avaliação comportamental e medidas disciplinares, mas não reajustou o valor da bolsa.

“Não podemos aceitar uma proposta de não reajuste num período em que a inflação beira os 10%. Sabemos também que, em muitas universidades, o aumento das mensalidades foi superior a este patamar”, explicou Maria Rosani, coordenadora nacional da COE Santander.

“Santander queremos avanços”

O mote que conquistou os bancários do Santander, em atividade realizada na terça-feira (5), permeou a postura dos dirigentes sindicais no encontro desta quarta.

Eles voltaram a cobrar respostas a clausulas importante para os trabalhadores do banco, como o empréstimo de férias, com o pagamento em 10 parcelas sem juros, e a mudança nos critérios de cobrança de metas.

“O trabalhador tem o direito de desfrutar de suas férias ou de se recuperar de um problema de saúde sem ter de se preocupar com as metas deste período em que não está trabalhando. Além disso, essas metas não podem impactar nas metas das unidades”, afirmou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais e representante da Contraf-CUT na COE Santander.

Para a próxima reunião sobre o Acordo Aditivo à CCT, marcada para o próximo dia 13, os representantes dos trabalhadores cobram uma proposta concreta e que atenda efetivamente às reivindicações apresentadas há dois meses.

Fonte: Contraf-CUT


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