São Paulo - Os 82 delegado (63 homens e 19 mulheres) do HSBC se dividiram em três grupos para continuar os trabalhos do Encontro Nacional dos Bancos Privados, na tarde desta terça-feira (7), em São Paulo. Emprego, Remuneração e Saúde e Segurança foram os temas centrais.
No grupo 1, sobre remuneração, foram debatidos temas como PLR, Plano de Cargos e Salários (PCS) e Bolsa educacional/ Capacitação.
Renata Soeiro, Fetrafi RJ/ ES e coordenadora do grupo, disse que o emprego é prioridade. “Sem emprego não há remuneração. Não queremos a garantia só para a gente, queremos que não haja demissões em massa nem no Bradesco nem no HSBC. A extensão do auxílio educação também é fundamental. Nós temos esse benefício há mais de 15 anos e os companheiros do Bradesco nunca tiveram. Queremos mudar esse quadro.”
Já o grupo 2 discutiu sobre emprego. A garantia de emprego e acordo de estabilidade foram os destaques nas participações. Além da mobilização e do acompanhamento da fusão com o Bradesco.
Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC e coordenador do grupo, acredita que é importante levar esse debate, enquanto representante dos bancários do HSBC, a discussão da manutenção dos empregos tanto no HSBC como no Bradesco. “Mas não só a manutenção, também a luta por mais contratações nos dois bancos. Para os dirigentes de todas as partes do país, é nítida a necessidade de mais postos de trabalho para um melhorar o atendimento à população. É fundamental a mobilização e participação dos bancários e das bancárias para essa conquista.”
O Grupo 3 discutiu Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária, Condições de Trabalho e Igualdade de Oportunidades. Destaque para aditivos da CCT, fim do assédio moral, previdência e plano de saúde.
Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e coordenador do grupo, classificou como extremamente positiva a participação de bancários do Brasil inteiro. “É a mostra que estamos unidos e mobilizados para futuros enfrentamentos que a venda nos imponha. Não admitiremos retirada de direitos e retrocesso nas conquistas.”
O encontro dos trabalhadores do HSBC contou ainda com a participação do assessor jurídico da Contraf-CUT, Jeferson Martins de Oliveira, que tirou dúvida dos participantes sobre possíveis mudanças após a finalização da compra pelo Bradesco.
A técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian , fez uma análise dos últimos balanços divulgados pelo banco.
Na quarta-feira, os bancários definirão a minuta de reivindicações específicas que será apresentada para o banco durante a Campanha Nacional 2016.