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18 de Julho de 2016 às 06:17

Avaliadores de penhor mobilizam-se contra a retirada do adicional de insalubridade

Atos dos empregados da Caixa vão ocorrer em todo o país na próxima quarta-feira (20). Entidades dos trabalhadores deverão apresentar contra-laudo sobre as condições de trabalho dos avaliadores no dia 11 de agosto


Crédito: Reprodução
Brasília - Empregados da Caixa de todo o país mobilizam-se, na próxima quarta-feira, 20 de julho, contra a retirada de direitos dos trabalhadores, promovida pela diretoria da Caixa nos últimos meses, a exemplo da retirada do pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor.

Futuramente, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) deverá divulgar uma carta aberta aos empregados, que será encaminhada para as unidades e também disponibilizada eletronicamente.

Após a mobilização das entidades dos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal recuou e manteve em julho o pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor, dando prazo até 11 de agosto para que as entidades apresentem argumentos pela manutenção do mesmo. Essa garantia provisória foi negociada na mesa permanente, realizada no dia 12 de julho, em Brasília, entre o banco e a CEE/Caixa.

O anúncio do fim do pagamento do adicional de insalubridade foi feito pela Caixa no dia 5 de julho, sob alegação de que laudos das empresas contratadas consideram que a manipulação dos produtos químicos pelos avaliadores não representa risco à saúde e que, portanto, os empregados da área não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352). Na oportunidade da reunião da CEE/Caixa do dia 11 de agosto, as entidades deverão apresentar contra-laudo sobre as condições de trabalho dos avaliadores.

“ O fato nos preocupa porque ainda não há garantias de que os avaliadores de penhor realmente deixaram de ficar expostos aos produtos químicos que eles manipulam no trabalho”, esclarece a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus, lembrando que a reivindicação é que nenhuma unidade ofereça risco aos trabalhadores.

 

Fonte: Fenae Net

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