Uma audiência pública chamada pela Comissão Especial de Financiamento da Atividade Sindical discutiu as propostas em tramitação no Congresso que tratam da contribuição sindical.
Participaram do encontro, representantes das centrais sindicais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do governo federal, além do Judiciário. A ideia é que após os encontros, seja formulada uma proposta única para o setor.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) faz uma campanha pelo fim da contribuição e defende a substituição do imposto pela contribuição da negociação coletiva.
"A CUT tem uma posição histórica contra o imposto sindical, mas não somos irresponsáveis. A CUT quer, primeiro, que seja criada uma nova contribuição, democrática, discutida e aprovada em assembleia, para depois acabar com o imposto sindical. Nós não podemos, em hipótese alguma, matar os nossos sindicatos de inanição", afirmou Valeir Ertle, secretário de Assuntos Jurídicos da CUT.
Em sua participação, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), defendeu a manutenção do imposto. “Se fosse retirada essa fonte de renda [Imposto Sindical], os sindicatos não teriam condições de realizar seu trabalho."
Fonte: CUT