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14 de Dezembro de 2016 às 12:25

Após pressão, Itaú propõe acordo para PCR

Reajuste em 2017 e 2018 seria pelo INPC mais 1% de aumento real; assembleia dos funcionários será terça-feira 20 e Sindicato indica aprovação da proposta


Crédito: Arquivo

São Paulo – Depois de muita pressão do movimento sindical, o Itaú apresentou uma proposta para a renovação do acordo do Programa Complementar de Resultados (PCR). Terá validade por dois anos, 2017 e 2018, e prevê reposição da inflação, medida pelo INPC, mais 1% de aumento real em ambos os anos.

O valor sobre o qual o reajuste será calculado, no entanto, vai variar de acordo com a rentabilidade do banco, a ROE (retorno sobre o patrimônio líquido). Se a ROE for até 23%, o PCR será de R$ 2.468 mais INPC e 1% de aumento real. Se a ROE for maior que 23%, o valor passa a R$ 2.587,00 mais INPC e 1% de aumento real. A proposta estende-se aos financiários da Microinvest, o setor de microcrédito do banco.

“Foi a forte mobilização e pressão dos sindicatos que arrancou do banco essa proposta. O Sindicato indica sua aprovação pelos funcionários, em assembleia que será realizada no dia 20 de dezembro. Todos devem participar”, orienta a diretora do Sindicato e funcionária do Itaú Valeska Pincovai.

A assembleia da terça-feira 20 será às 18h30, na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro). Para participar é necessário apresentar documento de identidade com foto e crachá do banco.

“O acordo de PCR é uma conquista importante dos funcionários do Itaú. Mas nossa luta não para por aí: queremos debater com o banco todos os programas próprios de remuneração, para torná-los mais justos, com metas alcançáveis e para que todos sejam remunerados. Essa continua sendo uma reivindicação dos trabalhadores junto à direção do Itaú”, conclui Valeska.


Fonte: Redação Spbancarios


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