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31 de Maio de 2019 às 07:26

Justiça autoriza condução coercitiva do presidente do Santander Brasil

Segundo CPI Santander Arrendamento Mercantil, sediado em Barueri, teria deixado de recolher cerca de R$ 42 milhões nos últimos cinco anos para os cofres da Prefeitura de São Paulo


Crédito: Reprodução

Folha de São Paulo

A Justiça de São Paulo autorizou nesta quinta-feira (30) a condução coercitiva da cúpula do banco Santander no Brasil, inclusive de seu presidente, Sergio Rial, pela CPI da Sonegação Tributária da Câmara Municipal de São Paulo. Há a previsão de que Rial e outros diretores da instituição bancária sejam ouvidos pela Câmara na próxima quinta-feira (6).

CPI é a abreviação de Comissão Parlamentar de Inquérito. Instalada no ano passado, a CPI da Sonegação investiga eventuais fraudes e sonegações fiscais de empresas de factoring, leasing e franchising que atuam na capital paulista, embora estejam sediadas oficialmente em municípios que cobram alíquota menor de ISS (Imposto sobre Serviço)

A CPI afirma que esse é o caso do Santander Arrendamento Mercantil, que, sediado em Barueri, teria deixado de recolher cerca de R$ 42 milhões nos últimos cinco anos para os cofres da Prefeitura de São Paulo.

O presidente da CPI, Ricardo Nunes (MDB), e o vereador Reis (PT) estiveram nesta quarta (29) em Barueri, no endereço em que o Santander Leasing declarava ser sua sede. 

"A sede do Santander Leasing, que fatura milhões, nunca foi aqui", diz Nunes. "Nesse endereço funciona uma agência bancária. Houve uma simulação."

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