Fires are burning across central South America. Yesterday #NOAA20's OMPS instrument detected the aerosol index - an index that detects the presence of particles like soot and dust in the atmosphere - in the vicinity of the fires. This can help inform air quality forecasts. https://twitter.com/colin_seftor/status/1163416907933986819 …
Looking more closely at yesterday's smoke over South America, the aerosol index from #NOAA20 #OMPS was in double digits! Values on the right refer to the UTC of the measurements.
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Especialistas e autoridades afirmam que os incêndios nas florestas são causados pelo tempo seco —em algumas regiões não chove há cerca de 90 dias— junto com a ação de moradores, fazendeiros e grileiros que possuem a prática de queimar lixo ou áreas de mata para abrir o terreno. A Folha de S. Paulo noticiou em 14 de agosto que fazendeiros do entorno da BR-163, no sudoeste do Pará, haviam anunciado no dia 10 "o dia do fogo". O INPE registrou nas horas seguintes uma explosão dos focos de incêndio na região. Já o Acre declarou estado de alerta ambiental pelo aumento no número de incêndios no Estado.
A região está há semanas sob os holofotes internacionais. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está publicamente em guerra com os dados do INPE que indicam um forte aumento do desmatamento na Amazônia durante os primeiros meses de seu Governo. Bolsonaro desacreditou os números e foi contestado publicamente pelo então presidente da instituição, Ricardo Galvão. O físico acabou destituído. O mandatário brasileiro, que vem sinalizando desde a campanha de 2018 para uma flexibilização dos controles de desmatamento, enfraqueceu o IBAMA e defende a mineração em terras indígenas. Também entrou em rota de colisão com países como Alemanha e Noruega, que contribuem desde 2008 para o Fundo da Amazônia, um dos responsáveis por financiar projetos de preservação da floresta brasileira. Os repasses de dinheiro foram suspensos.