Rodrigo Britto
O Estado de Exceção imposto em nosso país com a ruptura do Estado Democrático de Direito, ocorrida em 17 de abril de 2016, fomentou sequelas negativas e nefastas para a classe trabalhadora e a população brasileira.
A nova legislação trabalhista aprovada em 2017, Leis 13.429 e 13.467, ataca as entidades sindicais, instrumentos de luta das trabalhadoras e dos trabalhadores, enfraquece e extingue Acordos e Convenções Coletivas, precariza as formas de contratação, desmonta a organização por categorias profissionais e, por fim, enfraquece a justiça do trabalho.
Nesta conjuntura adversa e com a aproximação da Campanha Nacional dos Bancários de 2018, a participação e fortalecimento dos nossos fóruns de debate e organização são essenciais para que não tenhamos retrocessos nas negociações e no maior patrimônio da categoria bancária, a nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
Assim, é fundamental que cada bancária e bancário fortaleça o sindicato se filiando, participando das reuniões, seminários, congressos e assembleias, para que de forma coletiva e unidos possamos dizer não ao retrocesso e sim à valorização e ao respeito profissional.
Rodrigo Britto
Funcionário do Banco do Brasil, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT Brasília.