A Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e o Sindicato do Pará reuniram-se nesta segunda-feira 14 com o juiz auxiliar da vice-presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Rogério Pinheiro, para buscar informações visando dar celeridade ao pedido de instauração de dissídio coletivo com o propósito de obrigar o Banco da Amazônia a cumprir o Acordo Coletivo e efetuar o pagamento total da PLR de 2016.
Mesmo ressaltando que se tratava de uma conversa informal, o juiz comprometeu-se a elaborar um documento sobre a busca de entendimento a ser entregue a todas as partes envolvidas nesta quarta-feira 16. Caso não haja acordo, o assunto vai pra decisão do pleno do TST.
Tradicionalmente, a distribuição da PLR pelo Banco da Amazônia é feita da seguinte forma: 9,25% do lucro líquido do banco, sendo 6,25% referente ao módulo básico e 3% referente ao módulo social.
Mas na assinatura do Acordo Coletivo 2016/2018, o Banco da Amazônia decidiu pagar apenas o módulo social, recusando-se a efetuar o pagamento do módulo básico sob a alegação de que a empresa não atingiu as metas fixadas pela Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), ligada ao Ministério do Planejamento.
Diante da postura equivocada do banco, a pedido da Fetec-CUT/CN e do Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT entrou com pedido de instauração de Dissídio Coletivo junto ao TST postulando o pagamento da diferença da PLR.
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Da reunião nesta segunda-feira no TST participaram Cleiton dos Santos e Gilmar Santos, respectivamente presidentes da Fetec-CUT/CN e do Sindicato do Pará, e Sérgio Trindade, diretor da Fetec e do Seeb PA e membro da comissão de negociação do Banco da Amazônia, além de assessores jurídicos da Federação e do Sindicato.
Fonte: Fetec-CUT/CN