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30 de Abril de 2014 às 17:01

30/04/2014 - Construtora de Rondônia demite trabalhadores sem pagar verbas recisórias


Em Rondônia, trabalhadores demitidos sem receber direitos fazem protesto, paralisam obra habitacional do Exército e acionam MPT

Construtora Work Engenharia demitiu 60 pessoas e não pagou as verbas rescisórias

Escrito por: CUT-RO

Na manhã desta quarta-feira (30) dezenas e trabalhadores da Construtora Work Engenharia, com sede em Manaus e que seria de propriedade de um certo Coronel Reis, realizaram um protesto em uma obra habitacional que está sendo construída ao lado do 5º BEC, que seria para a 17ª Brigada de Infantaria e Selva de Porto Velho.

O motivo é a demissão de aproximadamente 60 trabalhadores, que cumpriram aviso prévio que terminou no último dia 16 e até agora não receberam suas verbas rescisórias.


O proprietária da empresa teria descumprido sucessivos prazos para efetuar o pagamento, sendo que o último era neste dia 30, que foi descumprido novamente.

Em reunião conjunta entre trabalhadores demitidos e os que ainda estão trabalhando na obras, estes cerca de 30, foi debatida a situação com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Porto Velho (SINTRACOMPV) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os sindicalistas propuseram realizar uma paralisação de protesto de 24 horas para sensibilizar a Work e o próprio Exército dono da obra a respeitarem os direitos trabalhistas dos operários. Durante a reunião compareceu a engenheira responsável pela obra que, após falar por telefone com o proprietário, confirmou que não haveria pagamento nesta data e tão pouco tinha previsão de quando seria pago.

Após esta reunião os trabalhadores se concentrarem em frente a outra obra habitacional da Work, também na área do 5º BEC, onde são preparadas as refeiçᄉes; sendo que protesto atingiu também a área da cozinha da obra, que interrompeu a elaboração das refeições. O Sindicato e a CUT orientaram os trabalhadores a se dirigirem ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para denunciar o desrespeito praticado pela Work aos direitos trabalhistas. A expectativa é de que, caso não ocorro o imediato pagamento, o MPT ingresse na Justiça do Trabalho com uma Ação Civil Pública, contra a construtora e o contratante da obra. Na parte da tarde os trabalhadores serão orientados a voltarem para suas casas.


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