Temas integram segunda rodada de negociação específica da Campanha Nacional Unificada deste ano
São Paulo – O pagamento de adicional de periculosidade, indenizar o bancário que passa por assalto ou sequestro e a extensão da licença-prêmio a todos os empregados são algumas das reivindicações específicas que serão debatidas com a direção do Banco do Brasil na segunda negociação da Campanha Nacional Unificada. A reunião que abordará questões relacionadas à segurança e isonomia de direitos está marcada para segunda 1º de setembro, em Brasília.
“Nossa expectativa é que o Banco do Brasil mude de postura e debata de fato pontos tão importantes para os trabalhadores. O que não ocorreu na reunião do dia 22 quando os representantes do BB se negaram a discutir nossas propostas sobre a Cassi”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, Cláudio Luis de Souza.
O dirigente sindical destaca que o tema segurança também vem sendo debatido na mesa geral com a federação dos bancos (Fenaban). “Essa questão mexe com toda a categoria. Por isso, uma das reivindicações é que se adote em todo o país as medidas do projeto-piloto, implantado em três cidades de Pernambuco, que reduziram tanto os assaltos nas agências quanto as ‘saidinhas’ de banco.”
No debate sobre isonomia, será cobrado que todos tenham a licença-prêmio. “Esse direito foi retirado durante o governo Fernando Henrique Cardoso de todos que entraram na instituição após 1998. Insistimos para que a empresa corrija essa injustiça. Também voltaremos a cobrar Cassi e Previ para todos os funcionários oriundos de bancos incorporados”, acrescenta Cláudio Luis.
Fonte: Jair Rosa - Seeb/São Paulo