RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA
Para José Lopez Feijóo, o que se discute é a evolução da democracia brasileira
por Vitor Nuzzi, da RBA
São Paulo – Assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo voltou a defender o sistema nacional de participação social, conforme decreto publicado em maio pelo governo e atacado pela oposição. "Pensávamos que era absolutamente natural. Quem poderia ser contra? Os de sempre, os que querem democracia sem povo", afirmou Feijóo, durante a abertura da plenária da CUT, ontem à noite, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. "Esse é um debate que ainda não acabou." Para ele, o que se discute, nesse caso, é a própria evolução da democracia brasileira ("Mais que representativa, participativa").
Ex-dirigente da própria CUT, o assessor lembrou ter recebido o convite em 2011 para ingressar em um governo "que resolveu estabelecer o diálogo e a negociação como princípio". Assim, acrescentou, a própria política de participação social se insere como um princípio do governo. Ele fez um pedido à plenária: "Defendam esse projeto, que diz respeito à luta da nossa vida".
Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mesa de abertura do evento, que vai até sexta-feira (1º), tinha ainda o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), e toda a executiva da CUT. Na plateia, estavam o presidente da CSB, Antônio Neto, e o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana.