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28 de Novembro de 2014 às 13:26

28/11/2014 - CUT discute a inclusão da Comunicação como um Direito Humano fundamental


Escrito por: Henri Chevalier - Crédito Foto: Lucio Bernardo Jr.

Entre esta quinta-feira (27) e domingo (30), acontece em Marrakesh, no Marrocos, o 2º Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH). Nesta edição estão previstas discussões sobre justiça, economia, sociedade e cultura, saúde, mulheres, educação e juventude, migração, meio ambiente e comunicação.

A secretária nacional de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, participa do eixo que discute a inclusão da Comunicação como um Direito Humano fundamental.

“A Comunicação é um direito humano. Ela permite não só a expressão livre dos diversos grupos sociais, mas o fortalecimento da luta pela conquista de outros direitos humanos fundamentais. Cabe aos Estados adotarem políticas públicas que a assegurem. Não podemos aceitar que haja monopólios e oligopólios internacionais de mídia, que, além de tratar a Comunicação pelo viés do lucro, não permitem pluralidade de vozes e invisibilizam e criminalizam os movimentos populares”, afirma Rosane.

Na quarta-feira (26), dia anterior ao início do Fórum, aconteceu em  Marrakesh um seminário de mídia livre. No próximo sábado (29), várias oficinas sobre o tema também serão realizadas, entre as quais a apresentação do processo de construção do Marco Civil da Internet. A Lei é considerada um exemplo na elaboração de políticas públicas e legislações, por ter em sua essência o modelo de participação social.

Em 2013, a primeira edição do evento foi em Brasília. O Marrocos, alvo de denúncias de infrações aos Direitos Humanos, foi escolhido mediante a promessa de liberdade nas discussões. A programação oficial, porém, não traz debates de questões delicadas para aquele país, como as que envolvem diretamente os direitos das mulheres, da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) e liberdade religiosa. Os assuntos estão sendo tratados em atividades paralelas.

*com informações da Agência Brasil


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