São Paulo - Os trabalhadores de duas empresas que integram o conglomerado do Itaú, Finaustria e Fina, decidem sobre a proposta de acordo feita pelo banco para que passem a integrar a categoria bancária. A deliberação ocorre em assembleia a ser realizada na quinta 27, a partir das 17h no Centro Administrativo Tatuapé (CAT), localizado na Rua Ururai, 111, zona leste de São Paulo. Atualmente estão enquadrados como comerciários.
O Sindicato orienta que os funcionários aprovem a proposta que prevê, entre outros avanços, a adoção da jornada de trabalho de seis horas aos não comissionados, de oito horas aos comissionados, o direito ao Programa Complementar de Remuneração (PCR), às bolsas de estudos e ao plano de saúde. Além disso, estarão garantidas folgas de um final de semana (sábado e domingo) ao mês, um domingo ao mês e o pagamento de horas extras com incidência de 100% no cálculo do pagamento.
Os empregados da Finaustria e da Fina também passarão a ter direito à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que, entre outras conquistas, assegura: vales refeição e alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, abono-assiduidade que estabelece um dia de folga durante o ano, vale-cultura de R$ 50 para quem ganha até cinco salários mínimos, licença-maternidade ampliada de 180 dias.
“A data-base também muda e passa a ser em 1º de setembro, como a categoria bancária. Ou seja, todos os reajustes passam a valer a partir dessa data. Quando fechamos um acordo em outubro ou em novembro, por exemplo, os pagamentos são retroativos a essa data”, explica o dirigente sindical Jair Alves. “São muitos avanços e por isso orientamos que a proposta do Itaú seja aprovada.”
Fonte: Jair Rosa – SEEB/São Paulo
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