A Contraf-CUT discorda do conteúdo da reportagem publicada na edição 2.324 da revista IstoÉ sobre a gestão da Fundação dos Economiários Federais (Funcef). O veículo de comunicação não ouviu todas as pessoas citadas na matéria para apurar as informações, desprezando o que ensina o velho e o bom jornalismo.
Analisar os dados de um fundo de pensão requer cautela e responsabilidade. No caso da Funcef, é público e notório que alguns planos tiveram déficit de cerca de R$ 3 bilhões entre 2012 e 2013, sobretudo devido à conjuntura econômica mundial. Foi assim com a maioria das entidades fechadas do sistema de previdência complementar. A Funcef não é uma ilha!
No entanto, o patrimônio da Fundação não foi afetado, passando de R$ 49,8 bilhões para R$ 52,4 bilhões no mesmo período. Aliás, de 2003 a 2013, os investimentos tiveram rendimentos de 418,27%, enquanto a meta atuarial era de 243,48%.
> Clique
aqui para ler a nota de esclarecimento da Funcef.
Para Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de Brasília, "é preciso conhecer os reais objetivos das declarações do diretor recém-empossado, que fala em 'ameaça' no que diz respeito à destinação dos recursos dos fundos de pensão e da matéria da revista IstoÉ".
Ela alerta que "fica claro que o processo eleitoral na Funcef e na Previ não terminou e que ainda há interesses em tentar manchar a imagem dos que conduziram tais planos em gestões sérias e comprometidas, que tiveram resultados positivos".
"A quem interessa levantar suspeitas infundadas sobre a condução da Funcef? Acreditamos que essa postura só atrapalha o coletivo dos participantes e de nada contribui na atuação dos novos diretores e conselheiros eleitos", salienta Fabiana Uehara.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília e Fenae