A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) participam de reunião específica em 6 de março, às 15h, em São Paulo (SP), para debater a renovação do acordo coletivo que trata do combate ao assédio moral, previsto na cláusula de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho da Convenção Coletiva Nacional da categoria bancária.
Esse acordo, aliás, é pioneiro e positivo para os bancários de todo o país, mas há ainda muito para avançar. Pesquisas realizadas por entidades sindicais apontam o assédio moral como um dos principais problemas da categoria.
O acordo de combate ao assédio moral prevê que os bancos se comprometam a declarar explicitamente condenação a qualquer tipo de assédio, de modo a alcançar a valorização dos empregados, com respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe em um ambiente saudável. Semestralmente são feitas avaliações do programa, com a apresentação de dados estatísticos setoriais.
Os bancários podem fazer denúncias nos sindicatos que assinaram o acordo. O denunciante deve se identificar para que a entidade possa dar o devido retorno ao trabalhador. O sigilo será mantido junto ao banco, e o sindicato terá prazo de 10 dias úteis para formalizar a denúncia. Após recebê-la, a instituição financeira terá 60 dias úteis para apurar o caso e prestar esclarecimentos à entidade sindical.