Crédito: Fenae
Empregados discutem melhoria das condições de trabalho
Os representantes dos empregados no Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho voltaram a cobrar da Caixa Econômica Federal respostas para as demandas apresentadas na primeira reunião, cujos eixos são estrutura, empregados por unidade, jornada e assédio moral. Os debates em torno desses itens ocorreram durante encontro realizado nesta terça-feira (17), em Brasília, como desdobramento da Campanha Nacional dos Bancários 2013.
Novas agências
Em relação à estrutura e ao aumento das Gilog, a Caixa admitiu que a área de logística estava sobrecarregada devido à estratégia de abrir 500 novas agências por ano. O banco, porém, alegou que essa estratégia foi revista e que o ritmo de abertura diminuiu.
Para 2014, a previsão da Caixa é abrir 200 agências. "A sobrecarga de trabalho nas Gilog continua, pois quando essas agências passarem a funcionar, também vão demandar manutenção", disse Fabiana Uehara, diretora executiva da Contraf-CUT.
Sisag
Outro assunto tratado foi o do Sisag, o sistema do operador de caixa. A Caixa alega que a lentidão se deve à sobrecarga da rede telefônica e a mudança do sistema antigo, que era regional, para esse, que é nacional. Atualmente, são 2.569 agências com Sisag. Segundo Fabiana, foi verificada em uma agência de Brasília a inconsistência do sistema com o Sipon (Sistema de Ponto Eletrônico).
Número de empregados por unidade
Sobre os empregados em novas agências, a Caixa admite que faz revisão do critério um ano depois. Na opinião de Fabiana, "por esse erro de cálculo da Caixa, muitos empregados ficam um ano sofrendo com sobrecarga: não podem ficar doentes, não podem faltar e sofrem com o excesso de trabalho".
Outro ponto discutido foi o do número de empregados por setor, sobretudo em relação a caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Os representantes dos empregados solicitaram números à Caixa para que esse debate seja feito.
A dirigente da Contraf-CUT lembrou que essa falta de empregados em algumas áreas prejudica não apenas os trabalhadores, mas também a população. "Se a Caixa não se propõe a colocar um caixa ou um avaliador de penhor na agência, é sinal de que não está disposta a oferecer esses serviços à população", afirmou.
A próxima reunião do fórum paritário está marcada para a data de 21 de janeiro de 2014.
Fonte: Contraf-CUT com Fenae