Em reunião ocorrida no último dia 8, o Banco da Amazônia apresentou à Contraf-CUT, Fetec Centro-Norte e Sindicato dos Bancários do Pará uma proposta de premissas para a definição dos quesitos que devem constar do edital de contratação de uma consultoria especializada para a elaboração de um novo modelo de gestão de pessoas, incluindo um novo Plano de Cargos e Salários (PCS).

O material foi recebido nesta segunda-feira (18) pela Contraf-CUT e já encaminhado para a análise do Dieese, cujo resultado será enviado posteriormente aos sindicatos para aprofundar o debate com os bancários. O Portal de RH do banco também estará recolhendo sugestões.

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Durante a apresentação feita para as entidades sindicais, o banco informou que área de RH está aberta a todas as contribuições dos bancários, que pretende encaminhar o procedimento de forma transparente e democrática e que a consultoria deve auxiliar a atingir o principal objetivo, que seria o do banco "ser reconhecido como uma das melhores empresas para se trabalhar".

Para Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, "apesar de chegar com tanto atraso, a iniciativa é positiva, assim como o fato de o banco ter afirmado que quer a participação de todas as partes interessadas na elaboração da nova política de gestão de pessoas, incluindo o PCS. A instituição, sem sombra de dúvida, tem hoje uma das piores condições de trabalho entre todos os bancos, públicos e privados, por uma série de fatores. É preciso fazer muito para tirar o banco do atual estágio".

O novo PCS é uma das principais reivindicações dos funcionários. "O último PCS foi elaborado nos anos 90 e está repleto de injustiças. Uma vez encaminhada a questão da Capaf, que solucionará este problema, não haverá mais desculpas. Um novo PCS é hoje a principal aspiração dos funcionários" ressalta Miguel.

No próximo dia 29 de novembro deve acontecer uma reunião da diretoria do banco, que finalizará a primeira fase e encaminhará para a formalização do edital para a contratação da consultoria.

Fonte: Contraf-CUT