Brasília - Milhares de vigilantes do Distrito Federal que lotaram a Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, nesta quinta-feira (15), à noite, decidiram suspender a assembleia e realizar uma nova reunião ampliada, na quarta-feira (21), para avaliar a necessidade de paralisação.
“Tivemos uma proposta do Procurador Geral do DF de intermediar, pessoalmente, as negociações entre os trabalhadores e as empresas para tentar conseguir uma proposta melhor para a categoria. Caso isso não aconteça, iremos decretar greve por tempo indeterminado”, informou o presidente do Sindicato dos Vigilantes do DF, Jervalino Rodrigues Bispo.
Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília), Rodrigo Britto, ressaltou que a CUT e todas as entidades filiadas das classes trabalhadoras do DF estão junto com os vigilantes na expectativa de que ocorra uma negociação positiva, com resultado concreto para ser apresentado na próxima assembleia. “Caso não tenha, também estaremos juntos na greve para arrancar uma proposta digna que esses trabalhadores tanto merecem”, ponderou.
A reivindicação dos vigilantes é de reajuste salarial de 15%, vale-alimentação de R$ 30 (hoje é de R$ 23), auxílio-saúde de R$ 150 (atualmente de R$ 85) e a manutenção das demais cláusulas sociais, entre outros benefícios. A última proposta feita para a categoria foi de 7% de reajuste salarial, vale-alimentação de R$ 25 e auxílio-saúde de R$ 100.
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília
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