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15 de Janeiro de 2014 às 08:21

15/01/2014 - UNI Sindicato Global destaca revista bilíngue aos bancários do BB nos EUA



Dirigentes sindicais brasileiros e norte-americanos se reuniram com BB

O lançamento da nova edição bilíngue em inglês da Revista O Espelho/The Mirror aos funcionários do Banco do Brasil nos Estados Unidos foi notícia de destaque nesta segunda-feira (12) no site da UNI Sindicato Global, a qual é filiada a Contraf-CUT. A publicação está sendo distribuída aos bancários norte-americanos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Comunicações da América (CWA), que representa mais de 700 mil trabalhadores de vários segmentos de serviços dos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico.

Clique aqui para ler a notícia em diversas línguas no site da UNI. 

A revista possui quatro páginas e, a exemplo das primeiras publicações em fevereiro e setembro de 2013, foi editada pela Contraf-CUT em parceria com a UNI Sindicato Global, a CWA e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Clique nos links para ler a publicação bilíngue em português e em inglês .

A publicação bilíngue integra uma campanha internacional, que visa deflagrar o processo de sindicalização dos bancários norte-americanos, categoria que não possui sindicatos naquele país.

Primeira reunião com BB nos EUA

O principal destaque da publicação é a primeira reunião entre o Banco do Brasil e o movimento sindical internacional, que ocorreu no último dia 5 de dezembro, em Nova Iorque. O encontro foi solicitado pela UNI Américas e suas entidades sindicais filiadas, entre elas a Contraf-CUT e o Sindicato de São Paulo, para fortalecer o Acordo Marco Global renovado com o BB em 2013. Também participaram representantes da CWA.

"Esse encontro é um marco histórico, pois é a primeira vez que nos reunimos com a direção do banco nos Estados Unidos, fruto do Acordo Marco Global. Nós estamos apoiando a organização sindical junto aos trabalhadores americanos para criarmos os sindicatos de bancários nos EUA porque essa é a melhor forma de se aumentar os direitos coletivos e sociais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.

Para o secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, "a melhor maneira de resolver os conflitos inerentes à relação capital/trabalho é por meio de negociação coletiva com sindicatos de trabalhadores. É a forma moderna de se contratar direitos trabalhistas e sociais. As empresas que afirmam ter responsabilidade social devem respeitar os princípios e direitos laborais nacionais e das convenções internacionais".

A presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, frisou o processo de negociação coletiva no Brasil com a Fenaban e os avanços conquistados com lutas e greves dos bancários brasileiros em décadas de mobilizações. Os representantes da CWA explicaram no encontro como são os modelos de organização sindical nos EUA e abordaram as dificuldades que estão enfrentando para ter acesso aos bancários do BB naquele país.


Fonte: Contraf-CUT

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