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13 de Novembro de 2014 às 23:00

14/11/2014 - CUT e movimentos sociais marcham em São Paulo por reforma política


Manifestantes defenderam plebiscito para Constituinte Exclusiva

A CUT e movimentos sociais fecharam a Avenida Paulista na tarde desta quinta-feira (13) em um protesto pela reforma política. O grupo reuniu-se por volta das 17h30 no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). 

Participam do ato o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento Juntos, entre outros.

Os ativistas seguiram pela Avenida Paulista até a Rua Augusta, percorreram ruas do Jardins, área nobre da capital paulista, e depois seguiram pela Avenida Rebouças e Rua da Consolação. O ato terminou por volta de 20h45 na Praça Roosevelt, no centro.

De acordo com policiais militares que acompanharam o ato, cerca de 12 mil pessoas participaram. Os organizadores estimaram em 15 mil. Segundo a PM, não foram registradas ocorrências.

Com o tema "Contra a Direita, Por Mais Direitos", os manifestantes repudiaram ainda os protestos que pediam intervenção militar no Brasil e pedem reformas urbana, agrária e tributária.

Os manifestantes exigiram a realização de "reformas populares", como a reforma política, urbana, tributária, além da democratização da comunicação e a desmilitarização da segurança pública.

Os ativistas também defenderam a convocação de um plebiscito e de uma constituinte eleita exclusivamente para fazer uma reforma política que proíba o financiamento empresarial de campanha e amplie a participação popular, entre outras mudanças. Atos semelhantes ocorreram em outras capitais do país, como Recife e Fortaleza.

O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, defendeu que os movimentos sociais devem pautar uma agenda de mudanças para os próximos anos. "Nós queremos deixar claro aqui que nós queremos falar de uma intervenção nos rumos do país, mas não é intervenção militar, é uma intervenção popular". 

Boulos também destacou a necessidade de se implementar uma Assembleia Constituinte para implantar a reforma política. "O Congresso Nacional não vai abrir mão de seus privilégios", disse.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil e UOL

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