Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) lamentou a morte do "amigo" e "apoiador da luta pela terra e pela reforma agrária, fato que o fez ganhar notável confiança dos trabalhadores rurais do estado de Pernambuco"; "O país fica politicamente empobrecido com a perda de um de seus representantes mais promissores, cujo histórico familiar está intrinsecamente ligado às lutas em defesa das aspirações democráticas", afirmou também o presidente da UGT, Ricardo Patah
Da Rede Brasil Atual
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São Paulo – As centrais sindicais também lamentaram a morte do candidato e ex-governador Eduardo Campos, ontem (13) pela manhã. A CTB, que tem parte de seus dirigentes ligada ao PSB, declarou-se de luto. Para a central, o político e o partido "possuem uma trajetória de luta sem dimensões no cenário político brasileiro e sempre foram grandes apoiadores da CTB, contribuindo inclusive para a sua fundação", diz a entidade, em nota. Para a central, a morte de Campos "representa uma imensa perda política por sua postura, histórico político e compromisso com a classe trabalhadora e a população brasileira".
A CUT também lamentou "profundamente a morte precoce e trágica" de Eduardo Campos. O presidente da central, Vagner Freitas, manifestou em nota solidariedade as famílias do candidato e das demais vítimas do acidente.
"O país fica politicamente empobrecido com a perda de um de seus representantes mais promissores, cujo histórico familiar está intrinsecamente ligado às lutas em defesa das aspirações democráticas", afirmou, também em nota, o presidente da UGT, Ricardo Patah.
"O Brasil perde um grande líder e os trabalhadores, um amigo leal."
"Eduardo Campos foi um grande homem, de valores herdados e levados com dignidade e honra por toda sua exitosa trajetória política", declarou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que o definiu como um "político de princípios, que sempre defendeu as causas populares".
MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) lamentou a morte do "amigo" e "apoiador da luta pela terra e pela reforma agrária, fato que o fez ganhar notável confiança dos trabalhadores rurais do estado de Pernambuco". Segundo a entidade, em muitos momentos "o jovem político agiu com ousadia e coragem a favor" dos sem-terra e contra o latifúndio. "Conhecia a questão agrária brasileira, e como candidato à presidência, tinha clareza da necessidade de resolver o problema da concentração da terra no Brasil e os males causados pelo latifúndio", diz o MST.