Crédito: Seeb São PauloManifestação após feriado municipal do dia 12, em São Paulo O Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou um protesto para exigir que o Banco do Brasil remunere corretamente os funcionários convocados para trabalhar na capital paulista no feriado municipal de 12 de junho. O ato, realizado nesta sexta-feira 13, reivindicou que as horas extras sejam pagas em dobro, aplicando-se 100% no cálculo, ou que o empregado tenha direito a dois dias de folga.
"Ao não efetuar a correta remuneração, a direção do BB mais uma vez comprovou o desrespeito e o descaso para com seus trabalhadores. Queremos que o banco reveja a medida", afirmou o diretor do Sindicato, João Fukunaga.
Na quinta-feira 12, feriado na cidade de São Paulo devido à abertura da Copa do Mundo, houve expediente em uma agência e em todos os departamentos. O número de funcionários em todos esses locais foi reduzido.
Bolada nas costas Com temática lúdica, a manifestação fez alusão à Copa do Mundo e contou com faixas com dizeres como "A direção do BB é do Uruguai, quer botar água no nosso chopp" e "Chega de bolada nas costas".
O protesto teve até trilha sonora ao vivo, que ficou por conta de um violonista. O diretor do Sindicato, Claudio Luis de Souza, conta que o ato foi muito bem aceito pela população e recebeu até apoio internacional de três dirigentes sindicais australianos que estão no Brasil por causa da Copa do Mundo.
"Os clientes entendem que não adianta fazer os funcionários trabalharem até mais tarde se o banco não faz mais contratações, sendo que dinheiro para isso tem." "Nós não somos contra a Copa do Mundo, mas queremos que o trabalhador seja respeitado", acrescentou Claudio Luis, completando que os protestos vão continuar se o banco não remunerar corretamente os bancários.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo