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8 de Outubro de 2013 às 23:00

09/10/2013 - Bancários do RJ paralisam contingência no Teleporto


Bancᄀrios protestaram contra a reestruturação no BB e pararam as atividades da contingência da empresa no Teleporto (Rio de Janeiro)- Bancários protestaram contra a reestruturação no BB e pararam as atividades da contingência da empresa no Teleporto

Bancários em greve interromperam o funcionamento da mesa de operações do mercado financeiro do Banco do Brasil, nesta terça-feira (8/10), no prédio do Teleporto, na Cidade Nova, que não pertence ao banco. O setor, subordinado à Diretoria de Finanças e à Diretoria de Mercado de Capitais, normalmente funciona no prédio da Senador Dantas, e parou, com a greve. Numa atitude antissindical, as duas diretorias passaram a pressionar os bancários do setor, ameaçando com descomissionamento e congelamento na carreira, caso participassem da greve.
Ao tomar conhecimento do assédio moral e das condições precárias de trabalho naquele ambiente, os bancários em greve, numa ação unitária, paralisaram as atividades do setor. A Polícia Militar esteve no local. Foi chamada por elementos hostis, de empresas que prestam serviço ao Teleporto. Após serem informados sobre a derrubada do interdito do banco, não interferiram no movimento e se mantiveram distantes. Por ordem do banco, os seguranças do prédio tentaram intimidar os sindicalistas e demais bancários que estavam na paralisação. Uma das táticas foi a de provocar e hostilizar os que participaram da greve. Houve, inclusive, o caso de uma bancária agredida.
Direito de greve
O vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Souza, criticou a diretoria do BB, pois com suas atitudes intimidatórias e de ataque à greve desrespeitaram não só a Constituição Federal, como a decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que derrubou o interdito, concedido em primeira instância ao BB, e reafirmou o direito de greve. O diretor do Sindicato Murilo da Silva afirmou que a greve tem pressionado o BB e os demais bancos, mostrando a força da categoria que busca construir um acordo nacional vitorioso.

Fonte: Seeb/Rio de Janeiro


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