A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (7) as negociações da campanha nacional dos financiários com a Fenacrefi, em São Paulo. Estarão em pauta os temas terceirização e metas.
Segundo o dirigente sindical Jair Alves, uma das principais reivindicações é que os promotores de crédito deixem de ser terceirizados e passem a financiários. "Esse enquadramento garantiria os mesmos direitos como reajuste de salário, PLR, entre outras conquistas", explica.
Outra reivindicação é que as metas sejam factíveis, elaboradas com a participação dos trabalhadores, além de coletivas e não individuais.
Essa será a segunda rodada de negociação. A primeira ocorreu em 16 de julho, quando as financeiras negaram a maioria das reivindicações dos trabalhadores.
Outras reivindicações
A pauta também tem como pontos prioritários o reajuste de 11,38% (composto por 6,07% de reposição da inflação mais 5% de aumento real); abrangência e extensão do acordo para todo o país; a unificação da data base com a dos bancários, para 1º de setembro; o combate ao assédio moral e à violência organizacional; e a garantia de salário ao empregado com benefício indeferido ou alta médica previdenciária, mas sem condições de voltar ao trabalho.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo