Crédito: CNTV
Nova direção foi empossada ao final do evento, realizado em Brasília
No 8º Congresso Nacional dos Vigilantes, realizado nos dias 30 e 31 de janeiro, em Brasília, a plenária elegeu por aclamação unânime a nova diretoria executiva para comandar a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) pelos próximos quatro anos. O presidente, José Boaventura, o secretário-geral, Cláudio Vigilante, o secretário de finanças, Jervalino Bispo, juntamente com toda a diretoria, foram empossados no dia 31 de janeiro, logo após a eleição.
Para a CNTV, o Congresso foi um momento vitorioso e palco para debates de temas importantes para a categoria de todo o país, como a legalização de todos os vigilantes (atualmente são aproximadamente 2 milhões, mas o dobro pode estar na ilegalidade); o piso salarial nacional de três salários mínimos para todos os estados; e o estatuto da segurança privada, que está sendo enviado à Casa Civil da Presidência da República e ficará sob fiscalização da Polícia Federal - nisto inclui-se a segurança eletrônica, o que dará condições dignas de trabalho para todos os companheiros.
Os delegados do 8º Congresso aprovaram também uma nota de solidariedade aos vigilantes de Rondônia, que sofrem com as 2.500 demissões anunciadas pelo governo do Estado no ano passado. Além disso, também foi aprovada uma moção de repúdio à decisão do governo de desempregar todos estes trabalhadores e um grande ato em Porto Velho com participação de representantes de sindicatos de vigilantes de todo o país.
Como convidados, participaram do Congresso o diretor da UNI Sindicato Global, Benjamin Parton; o secretário de Organização da CUT Nacional, Jacy Afonso; o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto; a coordenadora da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) da Polícia Federal, delegada Silvana Helena; o assessor técnico do Dieese, Thiago Oliveira; o dirigente da CUT Nacional, Pedro Armengol; o diretor da Contracs, Luiz Saraiva; e o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Esperamos fortalecer cada vez a parceria que construímos com todos os vigilantes do Brasil, procurando avançar cada vez mais na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, por mais segurança e na proteção à vida das pessoas", salientou Ademir.
Fonte: Contraf-CUT com CNTV
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