Crédito: Seeb São PauloDiretora da Contraf-CUT cobra fim dos abusos e da violência no trabalho Para protestar contra a falta de comprometimento do Santander em punir um gerente acusado de assédio moral, agressão e cárcere privado, os bancários paralisaram nesta terça-feira (1º) a plataforma Núcleo Panamericana, em São Paulo. Foi onde ocorreram os abusos descabidos contra uma trabalhadora do banco.
Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Maria do Carmo Lellis, na última sexta-feira (27), após a denúncia da entidade, o banco havia se comprometido a afastar o gerente por uma semana, durante investigação interna das acusações. No entanto, ele foi apenas transferido para outra agência. Nada mais.
"Representantes do banco nos procuraram dizendo que paralisar o núcleo é uma atitude radical e exagerada, mas diante do tamanho do problema não vimos outra alternativa", relata Maria do Carmo.
Testemunhas contam que no dia 17 de junho o gerente de relacionamento business III da plataforma usou de força física para impedir a saída de uma bancária de sua sala e ainda a manteve trancada no local. A atitude motivou a vítima a registrar boletim de ocorrência.
Ainda de acordo com colegas, esse mesmo funcionário possui histórico de assédio moral e agressões verbais, e o comportamento não é coibido devido a uma amizade entre ele e o gerente-geral.
"O Sindicato continua aguardando uma solução para o caso. O banco prometeu um desfecho até sexta feira. Caso não haja punição exemplar, vamos voltar a protestar", promete Maria do Carmo.
"Não podemos perder o poder de se indignar diante de abusos e da violência no trabalho. Fazer valer o profissionalismo, o respeito e ter um ambiente de trabalho saudável é de responsabilidade da direção do banco. Portanto, o caso deve ser tratado com a devida seriedade que merece", reforça a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro, que também participou da manifestação.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo