Trabalhadores de 733 locais, entre prédios administrativos e agências, aderem em São Paulo, Osasco e região à mobilização nacional da categoria
São Paulo – Sem resposta da federação dos bancos (Fenaban) em relação ao documento enviado pelo Comando Nacional dos Bancários para que as negociações sejam retomadas, a categoria manteve-se firme no 13º dia de greve por tempo indeterminado. Cerca de 29 mil trabalhadores pararam 733 locais, sendo 717 agências e 16 centros administrativos.
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No país, de acordo com a Contraf-CUT, foram 11.016 agências e centros administrativos.
A única proposta feita pelos bancos, em 5 de setembro, foi de reajustar salários, piso e vales refeição e alimentação em 6,1%, sem aumento real. O índice foi rejeitado em assembleias realizadas em todo o país, as mesmas que aprovaram o início da greve no dia 19 de setembro.
Ficaram paralisadas unidades dos centros velho e novo da capital, Complexo Verbo Divino do Banco do Brasil e agências dos bairros Portal do Morumbi e Real Parque, além dos corredores das avenidas Chucri Zaidan e Morumbi, na zona sul. Na região também foi fechada uma contingência do Banco do Brasil localizada na Avenida Indianópolis.
> Cai mais uma contingência do Banco do Brasil
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A Giret, da Caixa Federal, estabelecimentos no Itaim Bibi, vilas Olímpia e Nova Cachoeirinha e da Lapa na zona oeste; CA Brigadeiro, contingência do Itaú na Rua Jundiaí, Bradesco Prime e corredor da Paulista foram outros postos de trabalho mobilizados.
> Bancários da Giret Caixa cruzam os braços
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A greve também teve a adesão do GPSA do Itaú, e bairros do Ipiranga, Brás, Itaquera, Jardim Anália Franco e Vila Jacui, na zona leste; call center do Santander, e unidades em Santana, Vila Itaberaba e Santa Terezinha, na zona norte, bem como Bradesco Alpaville e cidades de Osasco, Carapicuíba e Barueri.
Fonte: Seeb/São Paulo, Osasco e Região