Denison Santos trabalha na Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho (GESAT), na matriz do Banpará. A pandemia do novo coronavírus não o distanciou em casa para o home office. É que o bancário, felizmente, não faz parte do grupo de risco.
Mas como para toda a humanidade, a covid-19 mudou a rotina de todos, dentro e fora de casa. Além de crachá, documentos pessoais, Denison só sai de casa com máscaras e álcool em gel.
A quantidade de colegas no local de trabalho reduziu, quem faz parte do grupo de risco está em casa, conquista essa garantida pelo Sindicato desde março. Essa redução garantiu o distanciamento, no local de trabalho, entre aqueles que não puderam parar, assim como o Denison.
Mas em tempos de pandemia, mesmo com todos os cuidados de prevenção, sair de casa é correr risco, é se expor ao vírus, diariamente.
“Tive infecção nos pulmões, dores de cabeça e no corpo, perda do olfato e paladar e febre. Mas não testei, me isolei por 14 dias até os sintomas passarem. Esses dias foram tensos pelo momento de incerteza e a angústia de sentir os sintomas”, conta.
Os sintomas, característicos da covid-19, o levaram em busca de atendimento num hospital particular, em Belém. Lá ele foi orientado e teve a prescrição de azitromicina, para uso domiciliar.
Denison Santos não está nas estatísticas oficiais. Como não há testes para toda população e os sintomas apresentados por ele foram leves, ele não foi testado.
Ele faz parte dos casos subnotificados. Especialistas têm consenso de que, provavelmente, o número de casos seja 10 ou 15 vezes maior do que o divulgado pelos meios oficiais.
O bancário já está de volta ao trabalho. “A volta foi tranquila, apenas intensificando os cuidados com a higienização e a assepsia ao chegar e sair do local de trabalho”, finaliza.
Até a publicação dessa matéria, o Pará já tinha 28.600 casos confirmados, 2.475 óbitos, 18.636 recuperados, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), publicado às 13h desta terça-feira 26/05.
O Sindicato dos Bancários do Pará, em nome de toda a categoria, que presta serviço essencial, está na linha de frente, e quem não faz parte do grupo de risco, precisa ir trabalhar, pede que se você puder fique em casa, e se realmente precisar ir ao banco, vá de máscara e tenha paciência na espera do atendimento.
Usar máscara é uma das maiores demonstrações de empatia ao próximo e, principalmente, de amor à própria vida.
Fonte: Bancários PA com Sespa