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20 de Agosto de 2020 às 07:40

Trabalhadores dos correios e bancários provam que somar pautas e unir a luta é a melhor forma de enfrentar patrões e governo


Com o grito de “Não, não, não à privatização!” nessa terça-feira, 18, os trabalhadores dos dois setores tomaram as ruas do centro de Rio Branco em carreata para apresentar à sociedade suas pautas, reinvindicações e denunciar o descaso e os crimes que vêm sendo implementados pelo governo e pelos patrões em plena pandemia.

Mesmo com Acordo Coletivo assinado entre os trabalhadores e os Correios com validade até 2021 o governo federal segue com o desmonte e a privatização das empresas públicas. O Correio deixou de seguir o ACT e cortou unilateralmente todos os direitos dos trabalhadores. Como resposta, a categoria iniciou uma greve nacional por tempo indeterminado.

Com um lucro superior a 30 bilhões nos últimos 6 meses, os bancos seguem demitindo em plena pandemia. Não registram CAT quando os trabalhadores que estão expostos ao Coronavirus ficam doentes, impõe férias compulsivas aos trabalhadores do grupo de risco deixando esses trabalhadores sem férias por até 3 anos, retiram plano de saúde, inclusive dos trabalhadores com deficiência.

Agora em período de negociação coletiva se negam a manter os direitos dos bancários, querem jogar toda a crise nas costas dos trabalhadores, negando aumento real, negando aumento no VA e VR (ticket), diminuindo a PLR, negando PLR própria de cada banco, retirando a 13 cesta alimentação, aumentando a carga horária de trabalho, diminuindo a licença maternidade, acabando a complementação salarial para afastados pelo INSS, acabando com a estabilidade pré-aposentadoria e muitos outros direitos conquistados em mais de 50 anos luta.

A GREVE é uma realidade nos Correios e está eminente nos bancários, mas, sem um forte movimento paredista nacional não conseguiremos impedir que os bancos e o governo destruam nossos direitos. Ontem, provamos que com organização somos capazes de fazer uma greve de proporções gigantescas, apesar do distanciamento imposto pelo vírus e as dificuldades de atingir aqueles que estão de home office. Nossa mobilização demonstra que estamos firmes e na luta na defesa pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.


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