Belém PA - “Mais que um plano de saúde, é um projeto de vida”, é assim que o presidente do Sindicato e bancário do BB, Gilmar Santos, define a Caixa de Assistências dos Funcionários (CASSI) do banco, que atende mais 700.000 vidas entre funcionalismo e dependentes.

“A CASSI é nosso patrimônio, a principal fonte de recurso vem dos nossos salários e por isso defendemos a manutenção de um plano conforme o estatuto de 2007, após uma Consulta ao Corpo Social para a reforma estatutária, que estabelece a coparticipação em até 1/24 do salário bruto mensal, com incidência única, sendo a diferença absorvida pelo plano”, explica o dirigente sindical.

Contudo, no dia 24 de junho, o Conselho Deliberativo 65/2019 alterou os percentuais de coparticipação e estabeleceu a cobrança integral, prejudicando a renda de milhares de beneficiários, alguns inclusive tendo que reprogramar procedimentos médicos por conta da mudança.

Uma das ações pela anulação da decisão do Conselho Deliberativo foi um “Dia Nacional de Luta em Defesa da CASSI”, na última quinta-feira (22), em todo o país, com coleta de assinaturas para o abaixo-assinado em defesa da Caixa de Assistência, que em Belém foi no prédio da Humaitá onde ficam localizados o CESUP, escritório digital e o Valores.

Os formulários com as assinaturas serão entregues ao presidente da diretoria executiva e ao presidente do conselho deliberativo da CASSI.

Nota da Cassi defende interesses do BB

Além da mudança unilateral na coparticipação, a Caixa de Assistência soltou uma nota, no dia 15, defendendo a posição do banco, que diz que vai disponibilizar apenas 4,5% dos salários ou benefícios dos associados para custear o plano de saúde.

“A CASSI é um bom plano de saúde no geral, mesmo com as críticas e reclamações que temos, precisamos dela, o BB precisa também. Quem tem que se manifestar sobre percentuais de coparticipação é o banco e não a Caixa de Assistência. O valor que o banco quer dispor não é suficiente para que os associados arquem com o custo de um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da CASSI”, defende Gilmar Santos.

Fonte: Bancários PA com Contraf-CUT