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11 de Novembro de 2016 às 05:54

Sindicato se reúne com o BRB para mais uma rodada de negociação da PLR


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Desde a data-base dos bancários, em setembro, o BRB manifestou a intenção de repetir o mesmo modelo de distribuição da PLR praticado no primeiro semestre deste ano. O Sindicato, por sua vez, trouxe para a mesa aquilo que é uma demanda dos funcionários: o recebimento proporcional ao atingimento das metas.

O Sindicato reivindica que cada unidade receba a PLR proporcionalmente ao seu grau de atingimento, levando-se em conta, para este fim, o atingimento a partir de 70% da média ponderada da agência. Por exemplo: se a unidade ou agência atingir 75%, ela receberá, na parte vinculada à meta, 75% da parte variável da PLR; se 80%, receberá 80% da parte vinculada à meta, e assim por diante.

O que surpreendeu negativamente foi a mudança brusca de direção por parte do banco que, em resposta ao pleito dos funcionários, trouxe, em nova rodada de negociação nesta quinta-feira (10), a proposta que, segundo ele, seria uma “flexibilização”: as unidades receberiam a PLR proporcional a partir do atingimento de 95% da média dos produtos, desde que atingisse também como percentual mínimo 95% em cada produto - lembrando que hoje o percentual mínimo de atingimento por produto é de 70%.

O banco ainda piorou a proposta ao apresentar que essa “flexibilização” seria acompanhada de uma mudança no percentual de distribuição linear da PLR, que passaria a ser de 40%, e o vinculado a meta, 60%. Hoje, o percentual linear é de 60%, e o vinculado à meta, 40%.

“Proposta é engodo”

Segundo o secretário-geral do Sindicato, Cristiano Severo, da forma como foi apresentada pelo BRB, a proposta constitui um engodo. “Isso porque, quando a instituição diz ‘flexibilizar’ a média para 95% e exige pelo menos 95% em cada produto, a dúvida que fica é: teria como o atingimento ser inferior aos 95%? Então, qual a flexibilização? Para exemplificar, seria como se fôssemos estudantes que, para passar de ano, precisaríamos tirar nota 7 e, a partir de agora, só passaríamos se tirássemos 9,5”, compara o dirigente sindical.

Após argumentações do Sindicato, o banco apresentou alguma alteração na proposta, ainda insuficiente: recebimento a partir de 90% da média dos produtos, mantendo-se os atuais patamares de cada produto, e alteração dos percentuais linear  e do vinculado à meta para 50%.

Para Cida Sousa, diretora da Fetec-CUT/CN, toda discussão foi pautada numa sequência lógica e se centrou na proporcionalidade do recebimento de acordo com o percentual de atingimento das metas, sendo positivo o aspecto do recebimento a partir de 90% da média, porém não havendo espaço para alteração dos atuais percentuais de linearidade, de 60%, e o vinculado à meta, de 40%.

Segundo Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato, “o modelo discutido com os funcionários há algum tempo traz mais justiça para o modelo, pois haveria a consideração do trabalho de cada unidade em vez de jogá-lo no lixo como é feito hoje quando não se alcança 100%”.

O Sindicato reafirmou a proposta apresentada e se colocou à disposição para nova negociação.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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