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10 de Fevereiro de 2020 às 18:17

Sindicato recebe o Sarau Não ao Feminicídio nesta quinta (13)


#Pelo Direito à Vida
#VivaMulher
#SarauNãoaoFeminicídio

O Sindicato vai receber nesta quinta-feira (13), a partir das 19h, o ‘Sarau Não ao Feminicídio’. O Sindicato é um dos parceiros do evento, promovido pelo Celeiro Literário de Brasília e pelo Projeto BraSa – Caminhos Literários e Musicais entre Brasília e Salvador, que vai reunir poetas e músicos de Brasília para denunciar as violências físicas e simbólicas contra a mulher.

Subirão ao palco os poetas Nilva Souza, Cristina Roberto, Seirabeira, Ana Rossi, Custódia Wolney, Luciana Barreto, Angélica Torres, Paulo Lima, Mauro Rocha, Marcia Amaral, Ismar Lemes, Flora Benittez, Pietro Costa, Nara Fontes, Analise, Vicente Sá, Malu Verdi, Roberto Medina, Luh Veiga e Maria Maia.

Na programação musical, Martinha do Coco, Dora Cabanilha, Marina Andrade, grupo de choro Regional Marangone constituído por Rodrigo Pereira (violão), Cristina Porto (fagote), Fernando Borgatto (bandolim), Sidnei Maia (flauta), Henrique Borgatto (cavaquinho) e Davi Muniz (pandeiro) –, além do quarteto Não ao Feminicídio formado por Beatriz Schimidt (flauta transversal), Cristina Porto (Fagote), Eduardo Rangel (voz) e Genil Castro (guitarra).

Campanha #VivaMulher

Paralelamente ao Sarau, será realizada a campanha #VivaMulher, que visa arrecadar itens de higiene pessoal feminino (absorvente, hidratante, sabonete, fralda geriátrica, toalha, desodorante, shampoo, condicionador, creme dental, escova de dentes e fio dental).

As doações serão repassadas às delegacias de atendimento à mulher de Brasília, para atender mulheres que sofreram violência.

Dados alarmantes

Somente na primeira quinzena de 2020 o Distrito Federal registrou 4 casos de feminicídios.

A última edição do Atlas da Violência, produzido em 2019 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que em 10 anos houve um crescimento de 30,7% de homicídios femininos no território nacional.

Em 2017, 13 mulheres foram assassinadas por dia, além da estimativa de, no mínimo, 300 mil estupros anuais, já que, infelizmente, as notificações não correspondem à realidade.

Entre 2003 e 2013, o número de mulheres mortas em condições violentas passou de 3.937 para 4.762 – o que representou 13 feminicídios por dia –, registrando um aumento de 21% na década. Para as mulheres negras, o índice foi ainda pior: os homicídios, nesse caso, aumentaram 54,2% no mesmo período, passando de 1.864 para 2.875 vítimas.

Da Redação


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