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31 de Maio de 2019 às 08:24

Sindicato realiza mais um ato de repúdio às demissões do Itaú


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Em mais uma ação de repúdio às demissões e à ameaça de fechamento de agências do Itaú, o Sindicato e a Fetec-CUT/CN visitaram nesta quinta-feira (30) as unidades do banco na Asa Norte. A atividade integra a Semana Nacional de Luta, com atos e paralisações, para exigir respeito aos trabalhadores e melhores condições de trabalho e de atendimento. Na quarta (29), as atividades foram em Taguatinga e Ceilândia. 

Segundo publicado pela imprensa nacional, está previsto o fechamento de pelo menos 400 agências para este ano, mas o banco nega e afirma que o número oficial é de 125 unidades. Mesmo assim, os bancários chamam a atenção para os lucros bilionários que o banco obtém a cada ano, com crescimento mesmo durante a crise. E protestam contra o grande número de desligamentos.

“É um absurdo um banco que tem um lucro de R$ 7 bilhões no trimestre continuar demitindo. Nada justifica pais e mães de família serem dispensados pela falta de responsabilidade social do Itaú, que só busca lucros cada vez mais exorbitantes”, observa a diretora da Fetec-CUT/CN e bancária do Itaú Louraci Morais.

A dirigente sindical acrescenta: “Por isso, pedimos o apoio da população, clientes e usuários para, juntos, lutarmos contra esse descaso e essa falta de comprometimento do Itaú, que precariza o atendimento e adoece os trabalhadores”.

“Estamos dialogando com os bancários do Itaú, que são os mais prejudicados com essa política injustiça do banco, para cobrarmos mais dignidade e melhores condições de trabalho e de atendimento”, reiterou Sandro de Oliveira, diretor do Sindicato.

O diretor da Fetec-CUT/CN Washington Henrique, também bancário do Itaú, conclui: “A princípio, o banco está garantindo 94% de realocação dos bancários demitidos, mas queremos 100%, porque os que ficam acabam adoecendo pela sobrecarga de trabalho, e o atendimento fica comprometido. Por isso, vamos continuar mobilizados até que nossas reivindicações sejam atendidas”.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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