Porto Velho RO - A exemplo do que aconteceu no dia 22 de julho, a diretoria executiva do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) voltou a se reunir, na manhã de ontem, 3/11, em Porto Velho, com os advogados do Escritório Fonseca & Assis Advogados Associados - que presta assessoria jurídica ao Sindicato - com o objetivo de ampliar a interação e compartilhamento de informações sobre as demandas judiciais que dizem respeito à categoria bancária.

Os diretores da executiva da capital, juntamente com os diretores das demais regionais do Estado Jonas Pinheiro (Ariquemes), Keli Cristina (Rolim de Moura), Paulo Pereira (Cacoal), José Paulúcio (Vilhena) e Irineu Almeida (Ji-Paraná), ouviram dos advogados Elton José Assis, Felipe Roberto Pestana, Karoline Costa Monteiro, Katia Aparecida Pulling de Oliveira e Denyvaldo Paes Júnior, esclarecimentos sobre o andamento das ações judiciais já tramitando na Justiça e também fazer e encaminhamento de novas ações que dizem respeito aos direitos dos filiados, tanto bancários como cooperativários.

"Além desta interação salutar entre o Sindicato e os advogados, ficou estabelecido ainda que será intensificada a ação para ampliar a celeridade dos processos e o alcance do atendimento advocatício aos associados do Sindicato em todo o Estado, principalmente com maior acessibilidade dos trabalhadores junto ao Escritório", detalhou José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.

PALESTRA

Na manhã de hoje, sexta-feira, 4/11, o Sindicato deu continuidade ao processo de avaliação geral das atividades do exercício 2016 com a realização de um encontro entre os diretores da executiva, regionais, de base e delegados sindicais, no Hotel Ecos Classic, também em Porto Velho, e que contou com a valiosa participação da juíza Luzinália Moraes, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 14ª Região – Amatra 14.

A magistrada, em sua palestra, tratou de um tema que vem afetando duramente a Justiça do Trabalho em todo o país, que é a tentativa de diminuir o papel ativo e a importância da Justiça do Trabalho em defesa dos trabalhadores.

"Houve um corte de 30% nas verbas de custeio da Justiça do Trabalho, que alguns acreditam que tem poder de regulamentação da economia, porque seria paternalista e que comete 'peraltices'. A Justiça do Trabalho não cria nem retira empregos. Ora, de todos os processos no país a Justiça do Trabalho responde por apenas 8%, e é a mais célere. Portanto a Justiça do Trabalho não é a mais litigante. O Estado é o maior litigante neste campo. O que observamos é que a reforma trabalhista já está acontecendo, com a proposta de flexibilização de direitos por meio de leis precarizantes. A mais preocupante delas é a da terceirização, que está prestes a ser aprovada pelo próprio STF, a maior Corte do país. Este é o cenário que estamos vivenciando, e que é dolorido para nós mesmos, pois vemos pessoas dentro da própria Justiça apoiando este ataque aos direitos dos trabalhadores", disse a juíza.

O encontro foi encerrado com os advogados Karoline Monteiro e Denyvaldo Júnior esclarecendo aos participantes sobre as demandas judiciais do Sindicato e respondendo aos questionamentos desses diretores e delegados sindicais.

Fonte: SEEB/Rondônia