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1 de Março de 2016 às 16:19

Sindicato protesta contra “Pacote de Maldades” da Caixa


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - Em protesto contra o total descaso e desrespeito com que a Caixa Econômica Federal vem tratando os seus empregados, o Sindicato realizou ato em frente aos três edifícios sedes da empresa na manhã desta terça-feira (1º). A principal reclamação diz respeito à péssima gestão da presidente Mirian Belchior e sua equipe.

Além de distribuir panfletos, os diretores do Sindicato e também empregados da Caixa discursaram e conversaram com os empregados que iniciavam o dia de trabalho. “O ato de hoje é por conta de uma reestruturação que está por vir na Caixa”, explicou o diretor da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e da Contraf-CUT, Enilson da Silva.

"Queremos preservar as condições de trabalho, garantindo que nenhum bancário ou bancária tenha qualquer tipo de prejuízo, e insistir que a senhora Mirian Belchior, antes de fazer qualquer mudança, nos escute, porque nós, trabalhadores da Caixa, temos a expertise e a memória desta empresa”, afirmou.

Dia Nacional de Luta

Enilson observou, ainda, que o ato tem o mesmo escopo e preocupação do Dia Nacional de Luta que será realizado nesta quarta (2). “Iremos exigir da gestora da Caixa a participação de todos na construção das mudanças e, ao mesmo tempo, garantir que elas não prejudiquem os bancários.”

 

“Pacote de Maldades”

Para o diretor de Formação do Sindicato, Antonio Abdan, as medidas administrativas estão estagnando a Caixa. “Estamos aqui para protestar contra esta gestão horrível a que a Caixa está submetendo seus empregados e exigir que a senhora Mirian Belchior diga o que pretende fazer. A Caixa precisa sair da inatividade, pois isso prejudica a nossa saúde, a nossa atividade, a Caixa e, também, o Brasil.”

A Caixa, segundo Abdan, nega o “Pacote de Maldades”, mas tem proibido transferências de empregados, não paga hora extra, não promove a ascensão dos empregados via concurso interno e ainda não contrata, imprimindo às unidades de ponta uma sobrecarga que adoece os empregados e tira-lhes a satisfação de trabalharem na Caixa.

 

Mais contratações

O protesto também serviu para cobrar as contratações pendentes do último concurso público que está suspenso. Mesmo com um grande estrangulamento no quadro de empregados, a Caixa não quer contratar os aprovados no último concurso.

 

PLS 555

A diretora do Sindicato Helenilda Cândido lembrou da discussão que está acontecendo no Senado sobre o PLS 555, que visa, principalmente, autorizar a abertura de capital das empresas estatais e abrindo espaço para a privatização. “Para nós, da Caixa, esta situação é muito crítica. Por isso, vamos participar desta discussão e dizer aos senadores que este projeto não atende aos anseios da população brasileira e dos trabalhadores da Caixa. Vamos dizer não! O Sindicato é totalmente contra este projeto", disparou ela. 

Rosane Alves
Do Seeb Brasília


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