Campo Grande MS - Nesta terça-feira (dia 13), o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participou do Dia Nacional de Mobilizações contra a Reforma da Previdência e em defesa da educação. Em Campo Grande, os manifestantes se reuniram na Praça Ary Coelho e protestaram contra os cortes nos investimentos da educação e a proposta de alterações da Previdência. Durante a concentração, os manifestantes fizeram panfletagem para informar a população sobre os retrocessos das medidas do atual governo.
Na manifestação, os bancários também aproveitaram para reforçar a defesa aos bancos públicos, que são fundamentais para o desenvolvimento do país e para o financiamento de políticas públicas.
No início de agosto, a categoria aprovou, durante a Conferência Nacional, a participação nas atividades do calendário de luta das centrais sindicais, bem como as manifestações contra a reforma da Previdência e em defesa da Educação.
Segundo a presidente do sindicato, Neide Rodrigues, é de extrema importância ir para as ruas e se mobilizar para que os trabalhadores parem de perder direitos.
“Esse ato faz parte de um calendário de mobilizações que os bancários definiram na conferência nacional, então hoje o sindicato se faz presente por entender a necessidade de fazer um movimento de rua, porque só a rua pode fazer com que esse governo volte a negociar com os trabalhadores. Nos mobilizamos com os trabalhadores, alunos e população em geral, para que a gente possa evitar perder mais direitos do que a gente já vem perdendo”, afirmou.
Na último dia 7 de agosto, a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição Federal da chamada reforma da Previdência. O texto agora está tramitando no Senado.
Dentre as mudanças propostas para a Previdência, está a instituição da obrigatoriedade de idade mínima para aposentadoria, que passa a ser de 65 anos para os homens e 62 para mulheres. O tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para mulheres e de 20 anos para homens. Neste caso, receberão apenas 60% do benefício.
Texto e fotos: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS