Caos na saúde, falta de leitos de UTI, negligência dos governos federal e distrital e dos bancos. Esse é o cenário que está desenhado para o povo brasileiro depois de um ano do primeiro caso de coronavírus no país. Em defesa da vida dos bancários e da população, o Sindicato percorreu as agências bancárias de Taguatinga Centro, Norte e Sul nesta quarta-feira (3), após encaminhar ofício a todos os bancos e ao GDF, exigindo que os protocolos de segurança sejam adequados e novas rotinas de atendimento previstas no decreto estão sendo seguidas.
As vistorias fazem parte do calendário de mobilizações definido pelo Sindicato, que inclui ainda nesta quinta (4) a luta contra a privatização do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e Correios, entre outras, e o desmonte dos serviços públicos. A semana ainda inclui um ato em frente ao Banco Central na sexta (5), quando será protocolado ofício exigindo da autarquia “independente” a responsabilidade na reorganização do atendimento bancário, em especial durante esse período de lockdown. Na sexta também deverá ocorrer reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para tratar do estabelecimento de novas medidas para enfrentamento à pandemia.
Mesmo com o decreto que estabelece lockdown no DF, tanto o GDF quanto os bancos flexibilizam as medidas protetivas. O Sindicato, entretanto, fiscalizou as unidades para certificar que os locais de trabalho estão devidamente adequados e disponibilizam os equipamentos de proteção individual aos bancários. Além disso, os diretores da entidade conferiram se os bancos estão cumprindo o decreto e dialogou com clientes e funcionários com respeito a implementação de novas medidas, como por exemplo agendamento de atendimento.
“A situação no DF é extremamente grave. Os dados do governo comprovam que o sistema de saúde local vive o caos e se aproxima do colapso. Não podemos ficar inertes enquanto milhares de vidas são postas em risco diariamente e outras tantas são perdidas. Já que há atendimento à população em meio a esta crise, que seja com segurança para todos”, destaca o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Sindicato vai ao GDF
Também nesta quarta o Sindicato esteve no Palácio do Buriti, sede do GDF, para exigir do governador Ibaneis Rocha um plano de aquisição de vacinas e a apresentação de um calendário de vacinação. “Na ocasião, destacamos que a categoria bancária, a exemplo de outras, como os vigilantes, está na linha de frente durante toda pandemia, expondo as suas vidas e de seus familiares. Essa exposição aumenta enormemente os riscos de contaminação e transmissão do vírus, motivo pelo qual defendemos a priorização da vacina para a categoria bancária”, explicou o presidente do Sindicato.
Em defesa das empresas públicas
Ao longo deste um ano de pandemia, as empresas públicas se mostraram ainda mais fundamentais para a sociedade. Ainda assim, são elas os maiores alvos da sanha de Bolsonaro e sua equipe econômica. Contra os recentes ataques aos bancos públicos, à Petrobras, à Eletrobras, aos Correios, ao SUS, à educação pública e a tantos outros patrimônios do povo brasileiro, o Sindicato se junta a dezenas de entidades para um protesto nacional contra os ataques privatistas de Bolsonaro, Guedes e companhia.
Confira a avaliação dos diretores durante as atividades em Taguatinga:
Abaixo a galeria de fotos das atividades desta quarta:
Da Redação