Uma situação caótica foi registrada nesta quinta-feira (07) em uma agência do Mercantil, localizada na Rua Cândido Mariano, em Campo Grande. Após denúncia, os diretores do  Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Rubens Jorge Alencar, Vicente Cléber Aires Rodrigues e José dos Santos Brito, estiveram no local e constataram a falta de segurança, a superlotação e a demora no atendimento, gerando grande insatisfação entre os clientes.

De acordo com os sindicalistas, a agência não possui vigilante e a porta giratória, principal mecanismo de segurança, está inoperante, permitindo a entrada direta das pessoas no local. A ausência dessas medidas de proteção tem contribuído para um clima de insegurança, especialmente para idosos que utilizam o local para sacar seus benefícios.

“Nesta manhã, a falta de segurança culminou em um tumulto entre os clientes, o que levou os frequentadores a chamarem a polícia para conter a confusão. A situação gerou medo entre os presentes, expondo, mais uma vez, a vulnerabilidade tanto dos usuários quanto dos trabalhadores da unidade”, destacou o secretário geral do sindicato, Rubens Jorge Alencar.

O Sindicato dos Bancários vem denunciando há algum tempo a falta de segurança e a necessidade de contratação de mais funcionários nas agências do Mercantil. Além do quadro reduzido de funcionários, a instituição tem enfrentado um problema nacional: todas as suas agências estão operando sem vigilantes e com as portas giratórias desativadas.

Para o Sindicato dos Bancários, essa atitude do Mercantil do Brasil é inaceitável, principalmente para um banco que apresentou um lucro de R$ 201 milhões no terceiro trimestre de 2024, com crescimento anual de 97% em relação ao ano anterior. 

O sindicato irá cobrar das autoridades municipais e dos órgãos de defesa do consumidor o cumprimento da lei municipal nº 4303/2005 que garante o atendimento em até 15 minutos em dias normais; até 20 minutos nos dias de pagamento de servidores públicos, contas de concessionárias de serviços públicos e tributos; e até 25 minutos em vésperas ou após feriados prolongados. Além disso, a Polícia Federal será acionada devido às questões de segurança que não estão sendo cumpridas pelo banco.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS