Brasília - Em reunião realizada ontem (17), às 15 h, na sede do Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários de Brasília questionou o BB sobre possíveis planos de demissão, que negou a existência de decisão da empresa nesse sentido. Ainda sobre o tema reestruturação ou PAI/PDV, os representantes do banco deixaram claro que qualquer futura movimentação nesse sentido será comunicada ao funcionalismo com transparência e respeito.
Participaram da reunião o presidente do Sindicato, Eduardo Araujo, e o Secretário de Imprensa, Rafael Zanon. Representando o banco, Paulo Caffarelli, presidente da instituição e Paulo Ricci, vice-presidente de Gestão de Pessoas. A reunião foi solicitada pelo Sindicato, na última quinta-feira, diante do ataque promovido pela grande mídia ao Banco do Brasil e aos seus trabalhadores. Solicitação que foi prontamente confirmada pelo presidente do BB.
“Esperamos uma postura de valorização de cada bancária e bancário, que formam um ‘corpo’ que sempre se comprometeu com um banco público de qualidade para atender os interesses do povo Brasileiro”, destaca Araújo, presidente do Sindicato e funcionário do BB.
O Sindicato também reivindicou que, em caso de reestruturações, o bancário tenha garantia da remuneração e praça. Sobre planos de aposentadoria, o Sindicato defendeu o funcionalismo e lembrou que planos de desligamento não podem representar precarização das condições de trabalho para quem permanece na empresa. Não pode haver pressão para adesão, nem riscos para os funcionários envolvidos. Deve haver a reposição do quadro de trabalhadores no mesmo nível da saída.
Os representantes dos trabalhadores defenderam o Banco do Brasil como empresa pública e afirmaram que nenhum programa da empresa deve ser desativado. O BB respondeu que a participação da empresa nos programas sociais está mantida. O Sindicato também enfatizou que o banco deve continuar presente em todo território nacional e os representantes da empresa afirmaram que nenhum município será desassistido pela instituição.
Indagados sobre a implantação da jornada de seis horas para as funções das unidades estratégicas, o BB respondeu que não há decisão nesse sentido. O Sindicato reforçou que a jornada de trabalho dos bancários deve ser de seis horas, inclusive nas unidades estratégicas.
"O funcionalismo é o maior patrimônio do Banco do Brasil. São esses trabalhadores e trabalhadoras que constroem diariamente a empresa, com eficiência e profissionalismo, ajudando na economia brasileira e fortalecendo o caráter público da instituição. Exigimos respeito por parte do governo Temer, que insiste em atacar os bancários e as empresas públicas. Vamos resistir diante de qualquer retrocesso", avalia Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação