Brasília - Nesta quarta-feira (5), quando a greve dos bancários completa um mês, o Sindicato realizará protestos em frente ao Banco Central e ao Ministério da Fazenda como forma de pressionar o governo e os bancos a atenderem as reivindicações da categoria. A concentração será a partir das 8h, no Banco Central. Logo após, os manifestantes seguem para o Ministério da Fazenda.
Logo após as manifestações, os bancários se juntarão aos trabalhadores de diversas categorias em ato no Congresso Nacional, uma das atividades do Dia Nacional Luta Contra o Desmonte do Estado, promovido pela CUT. O ato será realizado, a partir das 10h, no auditório Nereu Ramos, da Câmara.
A participação nessas atividades foi uma das deliberações da plenária dos bancários que aconteceu nesta segunda (3), quando mais de 400 bancários e bancários, em resposta ao descaso da Fenaban na mesa de negociação, decidiram fortalecer a luta em defesa dos seus direitos.
A reunião reafirmou, ainda, a unidade dos bancários no enfrentamento dos patrões para garantir aumento real nos salários e demais verbas, além de ampliar as conquistas sociais. Os bancários querem mais contratações, combate ao assédio moral, e fim das metas abusivas e das demissões arbitrárias.
Greve geral
No mesmo dia, a Comissão Especial do Congresso votará a PEC 241, que altera a Constituição Federal para congelar o orçamento público por 20 anos. Se o projeto for aprovado, haverá um desmantelamento geral do Estado brasileiro, com sucateamento de diversos serviços públicos essenciais, entre eles previdência, educação e saúde públicas.
Por isso, haverá uma forte mobilização de várias categorias em suas bases por todo o Brasil contra a PEC 241. É um “esquenta” dos trabalhadores no processo de construção da greve geral prevista para acontecer na primeira semana de novembro, na luta por nenhum direito a menos.
Rosane Alves
Do Seeb Brasília