O Sindicato apoia o requerimento dos deputados Zé Neto (PT-BA) e Margarida Salomão (PT-MG), protocolado nesta terça-feira (26) na Câmara, convocando o ministro da Economia, Paulo Guedes, a prestar esclarecimentos sobre suas declarações feitas durante reunião ministerial, na qual defende a privatização e agride os bancos públicos.
O presidente do Sindicato, Kleytton Morais, e a deputada Erika Kokay (PT-DF) também protocolaram, nesta quarta-feira (27), representação contra Guedes na Comissão de Ética Pública da Presidência da República e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em vídeo do encontro, no dia 22 de abril, divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro, entre outros impropérios, diz: “tem que vender essa p…. logo”, se referindo ao Banco do Brasil.
Na justificativa do requerimento, os parlamentares afirmam que a declaração do ministro escancara o projeto de país do governo Bolsonaro, “um governo entreguista e que põe em risco o futuro da nação”.
“Importante iniciativa da Margarida e do Zé Neto, devemos expor e pressionar os agentes do governo que agridem e atacam não só a empresa pública mas todos os seus trabalhadores”, argumenta o secretário de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Ronaldo Lustosa.
Para o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, a declaração deixa claro o desprezo do governo pelo patrimônio público. “Diante do esforço e do profissionalismo dos colegas bancários, que estão na frente da batalha contra o coronavírus, servindo a população e, além disso, diante dos fatos em que instituições públicas se tornam o centro do debate na luta contra os efeitos da pandemia na saúde e economia, vêm à tona as intenções nefastas do principal ministro do governo Bolsonaro, que quer privatizar os bancos públicos e ataca de forma irresponsável e desrespeitosa seus funcionários e funcionárias, que já se encontram aflitos neste momento delicado que passamos”, afirma Jeferson.
Para apoiar o requerimento, é preciso acessar o link: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2253624 e responder “Concordo Totalmente”.
Após responder, você pode compartilhar para que mais pessoas apoiem a requisição.
Da Redação com Contraf-CUT