Nesta quinta-feira (28.11), em Assembleia Ordinária, foi aprovada a previsão orçamentária do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), para o Exercício de 2020, conforme está disposto no Capítulo III, Artigo 18, Inciso II do Estatuto do Sindicato.
De acordo com o secretário finanças do Seeb/MT e empregado da Caixa, John Gordon, a peça orçamentária contém detalhes e a previsão das contribuições, arrecadações, consumos e demais gastos do Sindicato. “A previsão orçamentária é um importante instrumento de gestão sindical”, afirma ressaltando que é preciso garantir a transparência.
Segundo o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa, a proposta orçamentária discrimina os valores orçados, os recursos que abrangem todas as despesas da entidade, incluindo Diretorias, Secretarias e funcionários, gerando uma visão mais aproximada sobre o futuro.
“Atualizamos o orçamento de 2019, conforme o índice de reposição salarial aprovado na Campanha Nacional de 2018. Reduzimos várias despesas para investir cada vez mais nas ações sindicais na capital e no interior do Estado. O próximo ano será desafiador, faremos um enfrentamento gigantesco com os patrões e governo que estão ávidos para acabar com nossos direitos e privatizar os bancos públicos”, explicou o presidente do Seeb/MT.
“O principal objetivo do Sindicato é fazer a luta em defesa dos direitos e garantir mais conquista para a categoria, por isso é fundamental fortalecer a organização sindical, pois o Sindicato forte é a nossa principal arma para combater a exploração e a retirada de direitos”, completou Clodoaldo, explicando onde e como serão aplicados os recursos da categoria em 2020.
Depois da aprovação da peça orçamentária, o presidente do Sindicato fez um relato das reuniões com do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN), sobre a Medida Provisória (MP) 905/2019. Ele apontou um cenário muito complicado que irá dificultar muito as negociações do próximo Acordo Coletivo da Categoria.
“Tivemos um exemplo claro disso na mesa do dia 26 com a Fenaban, sobre a MP 905 de Bolsonaro, que foi mais um ataque direto ao bolso e a saúde dos bancários, querendo aumentar a jornada de trabalho sem aumentar salário e mexer na PLR. Só conseguimos manter essas conquistas com a nossa unidade sindical”, avaliou Clodoaldo ressaltando que a mobilização daqui para frente será permanente.