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6 de Julho de 2023 às 07:00

SEEBCG-MS recebe vice-presidente da Contraf-CUT para bate-papo sobre desafios da nova gestão


Os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEBCG-MS) receberam o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, na sede da entidade sindical, na noite da última sexta-feira, dia 30.

Assumpção esteve em Mato Grosso do Sul para a posse da nova diretoria do sindicato, que ocorreu no sábado, dia 1º.

Leia mais: Nova diretoria do SEEBCG-MS é empossada para o quadriênio 2023/2027

“Para nós, é uma grande alegria e satisfação ter um representante da Contraf para prestigiar a nossa posse. Isso fortalece o nosso sindicato e reforça o nosso compromisso de se manter atuante e forte na defesa dos direitos da categoria bancária”, pontuou a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, que foi reeleita para a gestão 2023/2027.

 

No bate-papo, Vinícius Assumpção falou sobre o papel fundamental que os dirigentes sindicais terão, nos próximos quatro anos, na conscientização e mobilização da categoria bancária e da população sul-mato-grossense para aprovação de pautas de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional, como a reforma tributária.

O movimento sindical defende uma proposta de reforma tributária que permita a manutenção dos serviços públicos, com redução de impostos para os mais pobres e tributação maior da renda e do patrimônio dos super-ricos.

“Hoje o país tem uma reforma tributária regressiva, pautada no consumo, no salário, na renda. Enquanto os ricos e os grandes acionistas são livres de tributação. Quer dizer, o trabalhador é tributado duas, três, quatro vezes. Enquanto as grandes fortunas são livres dessa tributação. Para ter um país mais justo, precisamos ter um sistema tributário mais justo, progressivo. Quanto mais você tem, mais você paga, quanto menos você tem, menos você paga. Assim você consegue fazer distribuição de renda no país”, afirmou Vinícius Assumpção.

 

O vice-presidente da Contraf-CUT também falou sobre a importância de reverter a retirada de direitos e a precarização das condições de trabalho provocadas pela reforma trabalhista e o fortalecimento das entidades representativas por meio da reforma sindical. “Precisamos fazer grandes debates com a sociedade, para pressionar esse Congresso, que hoje tem uma correlação de forças desfavorável para os trabalhadores”, explicou.

Outro desafio dos dirigentes sindicais é a participação dos trabalhadores mais jovens na luta coletiva. “Há uma grande parcela dos jovens se afastando das entidades sindicais, porque o mercado de trabalho hoje é aquela máquina de moer. Cada um está olhando para si próprio e não percebe que dessa forma, ele se torna uma presa fácil. Precisamos trazer os jovens para as entidades sindicais e mostrar a importância desses debates que precisam ser feitos para que a gente possa ter um futuro melhor para todos”, ressaltou Vinícius Assumpção.


Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS


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