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24 de Outubro de 2024 às 07:40

Reunião ampliada da diretoria do Sindicato abre debate sobre COP 30 e Projeto “Basta! Não iremos nos calar”


A reunião virtual realizada nesta quarta-feira (16) com duração de três horas, contou com a presença da advogada do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Osasco e Região,  Phamela Godoy,  dos diretores e diretoras da entidade sindical e demais funcionários e funcionárias do Sindicato. Foram debatidas duas pautas de extrema importância não só para a categoria, mas também para a sociedade como um todo.

Papel do Sindicato diante da COP 30 que será realizada em Belém 

Uma COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) é um dos mais importantes eventos internacionais que tratam de questões ambientais. Teremos em novembro de 2025 a realização da COP 30 sediada em Belém, sendo necessário o debate de questões que afetam principalmente a Amazônia, bioma em que estamos inseridos.

Uma das questões tratadas durante a reunião foi a transição energética justa, que como aponta a diretora de meio embiente da CUT Brasil, Rosalina Amorim, “Para ser justa precisa da participação do Sindicato e da classe trabalhadora como um todo”,  a diretora enfatiza a necessidade de fazer também a proteção dos trabalhadores de regiões afetadas e promover propostas para a mitigação dos impactos causados pelas mudanças climáticas.

É importante também ter em mente que antes do evento que será realizado em Belém, outros eventos climáticos estão próximos, como é o caso da COP 29, que será realizada em Baku (Azerbaijão), em novembro.

Uma questão igualmente importante é a participação social dentro dos eventos internacionais envolvendo questões ambientais, como é o caso da “Cúpula dos Povos rumo à COP 30”, um movimento autônomo, que não faz parte da programação da COP 30. Segundo a diretora do Sindicato Ghyslaine Cunha, a Cúpula dos povos funciona como “Um espaço de participação e debate de questões de gênero, raciais, de comunidades tradicionais, indígenas, sindicais, ambientais e demais questões que envolvem problemáticas globais e não são pautadas na COP 30”. A diretora também abriu debate sobre o mercado do crédito de carbono, classificando essa prática como “Uma compra da floresta em pé” e alertou sobre a ineficiência dessa prática no combate aos danos causados pelas mudanças climáticas.

“A COP que trata do clima é uma grande negociação” afirmou a vice-presidenta do Sindicato, Vera Paoloni, destacando que esse é um momento em que os grandes países negociam estratégias e investimentos em outros países. Ela também alerta sobre a importância de olhar para a realidade do país diante das secas extremas que atingem os rios e as queimadas que este ano tiveram um aumento expansivo.

A presidenta do Sindicato Tatiana Oliveira destaca a importância de se ter debates sobre questões ambientais na entidade sindical, e reafirma esse compromisso por meio do trabalho da diretora de Meio Ambiente Heidiany Moreno, e também do diretor Cristiano Moreno, que também é bancário do Banco da Amazônia, o banco que mais financia atividades econômicas na região, através do FNO.

Projeto em defesa das mulheres já tem data para ser lançado no Sindicato

O projeto “Basta! Não iremos nos calar” da Contraf-CUT atua em defesa das mulheres bancárias vítimas de violência doméstica prestando atendimento jurídico e encaminhamento de medidas protetivas. Ele já está em funcionamento em 13 sindicatos filiados, como é o caso de São Paulo e Brasília.

A expectativa é que o projeto seja lançado no Sindicato dos Bancários do Pará no dias de ativismo relacionados ao dia 25 de novembro(Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres), e para explicar sobre a estrutura de implantação do projeto no sindicato, a advogada e feminista Phamela Godoy, atuante na Secretaria de Mulheres da Contraf-CUT, participou da reunião. Segundo ela “A ideia é que a mulher relate o ocorrido somente uma vez, sem a necessidade de repetir para várias pessoas, evitando o desgaste emocional da vítima.”

Phamela destaca o WhatsApp como uma boa ferramenta para o canal de atendimento por ser mais utilizado do que as ligações convencionais.

Segundo a diretora de Mulheres do SEEB/PA, Salete Gomes: “É importante também informar sobre o que é a violência contra mulher, pois tem quem ache que violência é apenas agressão física, mas tem também a violência psicológica e a verbal que também são formas de violência.”

Fonte: Bancários PA


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