Em um ano conturbado para os direitos dos trabalhadores, o sindicato precisou manter-se ativo na defesa dos direitos dos bancários. Diante das constantes demissões nos bancos e retiradas de direitos, o SEEBCG-MS esteve presente com uma assessoria jurídica especializada para todos os bancários, por meio de liminares, que determinaram a reintegração de bancários demitidos durante a pandemia.
Uma das vitórias veio em maio, quando o sindicato conseguiu a reintegração de uma bancária do Bradesco. A decisão em favor da trabalhadora foi concedida pelo Tribunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, no dia 7 de maio. A bancária havia sido demitida mesmo tendo desenvolvido doenças ocupacionais em 10 anos de trabalho no banco, conforme comprovadas por laudos médicos.
A classe trabalhadora também teve uma importante conquista para um bancário da Caixa que conseguiu o direito ao recebimento da verba denominada Porte de Unidade, já que há 5 anos exercia a função de gerente de atendimento de Pessoa Física. A decisão foi da 5ª Vara da Justiça do Trabalho em Campo Grande. O direito ao recebimento desta remuneração está prevista no manual normativo da Caixa e é direito de todo funcionário que exerce função gerencial.
Em setembro, somando às grandes vitórias da categoria, bancários da Caixa receberam gratificação de quebra de caixa em uma ação coletiva movida pelo sindicato. A medida foi necessária em razão da Caixa não realizar o pagamento da quebra da caixa, ainda que normativos internos do banco garantissem a referida gratificação.
Mais uma ação coletiva beneficiou os trabalhadores em 2020, dessa vez, a vitória foi para os bancários do Banco do Brasil. O SEEBCG-MS conseguiu decisões favoráveis em ações coletivas referentes ao pagamento das 7ª e 8ª horas aos trabalhadores que exerciam as funções de analista técnico rural; analista de engenharia e arquitetura; e assistente A em UN (Unidade de Negócios).
Em outra ação, também houve decisão favorável para o pagamento das 7ª e 8ª horas para os analistas de engenharia e arquitetura do Banco do Brasil. A jornada de trabalho também foi reduzida, sem diminuição do salário.
Atualmente, a parceria do sindicato é com o escritório Assunção Advocacia, que reúne a expertise necessária para atender as demandas dos bancários em todas as suas complexidades.