O reitor Jonis Dari Goettert foi nomeado no dia 22 de junho deste ano e empossado no dia 04 de julho passado, embora, como determina a lei, tenha sido um dos nomes eleitos democraticamente pelo voto do “colegiado máximo” da instituição, compondo a lista tríplice encaminhada ao MEC (Ministério da Educação), ainda em 2019. Porém, o governo Bolsonaro, desde então vinha mantendo uma intervenção antidemocrática e sem respaldo legal, com indicações de reitores pró-tempore.

Acompanhado pelo Pró-reitor de Avaliação Institucional e Planejamento - Etienne Biasotto, da Pró-reitora de Ensino e Graduação - Maria de Lourdes dos Santos e, do Chefe de gabinete - Amilton Luiz Novaes, o Reitor Joni Dari, disse que a visita ao Sindicato dos Bancários era a primeira de muitas que pretende fazer com outras representações buscando aproximar novamente a UFGD da sociedade.

“Começamos nossas visitas às entidades pelo Sindicato dos Bancários por ser esta uma entidade importante para as políticas sindicais, sociais e educacionais. Estar neste sindicato é como estar numa extensão da minha casa, pois neste espaço já participei de inúmeras discussões de interesse da coletividade. O Sindicato dos Bancários sempre esteve de portas abertas para defender os direitos e reivindicar para além de sua categoria, eu não poderia começar minha fala sem esse reconhecimento”. Declarou Goettert.

O Reitor disse também que assumiu o mandato que terá a duração de quatro anos sabendo que terá muito trabalho pela frente, mas que seu compromisso será de muito diálogo pela reconstrução da universidade. Entre as dificuldades iniciais que está enfrentando ele pontuou a questão do orçamento disponível, que tem recebido vários cortes por parte do governo federal, e o alto índice de alunos que tem desistido da graduação que necessitam de estratégias assertivas para busca-los de volta a universidade.

“Passamos por uma situação difícil do ponto de vista financeiro, mas também no que se refere a permanência de discentes, considerando a pandemia que passamos, mas também as condições socioeconômicas do país, as quais tem dificultado o acesso e a permanência na universidade. Será preciso uma análise, uma comunicação capaz de dar conta da motivação e da atração de discentes e de alunos para graduação e pós-graduação”, ponderou Joni Dari.

Já o Pró-reitor de Avaliação Institucional e Planejamento - Etienne Biasotto - que foi o vencedor das eleições em 2019, integrando em primeiro lugar a lista tríplice encaminhada ao MEC, disse que também espera e trabalha pela reconstrução da universidade. Segundo ele, a instituição contava com mais de 10 mil alunos em 2019, sendo que agora o total é de cerca de 7 mil. “Perdemos cerca de 3 mil alunos em apenas 3 anos e precisamos trazê-los de volta. Para que isso aconteça, além do trabalho que já iniciamos, contamos com a parceria de outros atores da sociedade douradense e da região, neste sentido contamos com a ajuda do Sindicato dos Bancários que sempre esteve à frente das lutas sociais em Dourados e na Região”. Declarou Biasotto.

O Presidente do Sindicato, Carlos Longo, em nome da diretoria e dos bancários e bancárias de Dourados e Região, agradeceu as ilustres visitas e, mais uma vez, colocou a entidade a disposição da Universidade Federal da Grande Dourados. Longo lembrou também que o Sindicato terá participação efetiva nas discussões e deliberações da UFGD, já que indicou o Diretor Janes Estigarribia para compor o Conselho Universitário - COUNI que é a instância máxima de função normativa, deliberativa e de planejamento da Universidade Federal da Grande Dourados.

Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS