Brasília - Muda diretoria do BRB, mas não mudam as práticas de agressão aos funcionários. Mais uma vez, próximo ao Natal, o banco dá de “presente” a alguns funcionários, rebaixamento de funções, provocando, obviamente, a redução da remuneração, numa prática de escárnio contra o conjunto dos trabalhadores.
Desta vez, foram os funcionários da Geate e Gecen(antiga Sucor), que, a despeito de mais uma etapa de uma reestruturação que não tem fim, vários colegas foram surpreendidos com esta medida, a valer a partir de 1º de dezembro de 2015.
O acinte chega a tal ponto que, inclusive funcionários com problemas de saúde, e até de licença médica, estão sendo atingidos pela medida.
Diversos analistas seniores e gerentes de equipe estão sendo alocados em funções de analistas juniores, o que resulta em uma perda de remuneração equivalente a metade. E o pior, provavelmente para continuar a fazer a mesma coisa.
“É incrível como a diretoria agride seus funcionários: primeiro ‘força’ analistas seniores a se tornarem gerentes de equipe, sem elevar em nada a remuneração, provavelmente para aproveitar mais o tempo destes funcionários, pois os gerentes trabalham oito horas, e os analistas, seis. Agora, os rebaixa para analistas juniores, cortando metade de sua remuneração. Parece que esta diretoria não se emenda, e provavelmente terá que ocupar seu corpo jurídico para responder judicialmente por mais esta trapalhada”, comenta o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
“O Sindicato dos Bancários de Brasília lamenta profundamente que, após uma Campanha dificílima, mas com resultado extremamente positivo, o banco venha com este tipo de medida. Parece que a intenção é desestabilizar a moral dos funcionários e criar um ambiente de medo, pois parece que esta diretoria só sabe trabalhar nestes termos. É profundamente triste”, diz Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato e funcionário do setor.
“Outro aspecto que coloca em xeque a capacidade desta diretoria é o fato de novamente o banco buscar saídas para seu baixo desempenho via redução de despesas, atacando os funcionários. Mais uma vez, não se vê soluções via incremento de receita. É assombroso ver que esta diretoria não consegue se mover em outro ritmo”, conclui o secretário de Assuntos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.
O Sindicato já acionou seu departamento jurídico para buscar as medidas cabíveis que contenham estas práticas.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação